Alagoas
Morte de vereador completa dois anos; ex-prefeita de Anadia é acusada
Julgamento ainda não tem data para acontecer
03/09/2013 12h12
Da Redação
A morte do professor, médico e vereador de Anadia, executado com 13 tiros, completa dois anos nesta terça-feira (03). Luiz Ferreira de Souza, 61 anos, após participar de um programa de rádio na cidade de Maribondo – onde anunciou que seria candidato a prefeito de Anadia nas eleições de 2012 –, foi vítima de uma emboscada na AL-450, quando voltava para casa. Os criminosos simularam a situação de uma pessoa passando mal, e ao parar o veículo, antes de descer, ele foi assassinado.
Logo no início das investigações, a polícia já suspeitava que o crime tivesse motivação política. O inquérito policial, feito pelos delegados Ana Luiza Nogueira, Mauricio Henrique Duarte e Kelmann Vieira, apontou como sendo mandante do crime a ex-prefeita Sânia Tereza Barros. Antes de ser acusada, logo após a morte do vereador, ela decretou três dias de luto e publicou uma nota de pesar afirmando que a morte de Luiz Ferreira representava uma grande perda para a política de Anadia e para Alagoas.
Além da ex-prefeita, o marido dela, Alessander Barros e o primo dela, Cláudio Magalhães, sargento da Polícia Militar, e outras três pessoas também foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) como autoras intelectuais e materiais do crime.
Sânia teve sua prisão decretada pela desembargadora Nelma Padilha, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Ela foi detida e afastada da Prefeitura, mas em novembro de 2012, a ex-prefeita começou a cumprir prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico. O pedido feito pela defesa – alegando que o presídio não ofertava condições necessárias para os cuidados médicos que ela precisava; os advogados alegaram que ela tem saúde frágil e sofre de depressão – foi deferido pelo juiz Helestron Costa.
Os acusados
Dos acusados, apenas o policial Cláudio Magalhães, que teve a prisão relaxada em maio de 2012, pela 17ª Vara Criminal da Capital e não irá responder pelo crime. Ele foi apontado como um dos autores materiais da execução, porém, imagens mostraram que o policial estava em casa no dia do assassinato.
Quanto aos outros seis acusados, todos irão a julgamento, que ainda não tem data para acontecer, são eles: Adailton Ferreira, Ewerton Santos Almeida, o “Cruel”; Tiago dos Santos Campos; além de Sânia Tereza Barros, seu esposo, Alessander Barros, e Walemberg Wanderson Torres, que continua foragido e é apontado como o autor dos disparos que mataram o vereador.
A morte do professor, médico e vereador de Anadia, executado com 13 tiros, completa dois anos nesta terça-feira (03). Luiz Ferreira de Souza, 61 anos, após participar de um programa de rádio na cidade de Maribondo – onde anunciou que seria candidato a prefeito de Anadia nas eleições de 2012 –, foi vítima de uma emboscada na AL-450, quando voltava para casa. Os criminosos simularam a situação de uma pessoa passando mal, e ao parar o veículo, antes de descer, ele foi assassinado.
Logo no início das investigações, a polícia já suspeitava que o crime tivesse motivação política. O inquérito policial, feito pelos delegados Ana Luiza Nogueira, Mauricio Henrique Duarte e Kelmann Vieira, apontou como sendo mandante do crime a ex-prefeita Sânia Tereza Barros. Antes de ser acusada, logo após a morte do vereador, ela decretou três dias de luto e publicou uma nota de pesar afirmando que a morte de Luiz Ferreira representava uma grande perda para a política de Anadia e para Alagoas.
Além da ex-prefeita, o marido dela, Alessander Barros e o primo dela, Cláudio Magalhães, sargento da Polícia Militar, e outras três pessoas também foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) como autoras intelectuais e materiais do crime.
Sânia teve sua prisão decretada pela desembargadora Nelma Padilha, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Ela foi detida e afastada da Prefeitura, mas em novembro de 2012, a ex-prefeita começou a cumprir prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico. O pedido feito pela defesa – alegando que o presídio não ofertava condições necessárias para os cuidados médicos que ela precisava; os advogados alegaram que ela tem saúde frágil e sofre de depressão – foi deferido pelo juiz Helestron Costa.
Os acusados
Dos acusados, apenas o policial Cláudio Magalhães, que teve a prisão relaxada em maio de 2012, pela 17ª Vara Criminal da Capital e não irá responder pelo crime. Ele foi apontado como um dos autores materiais da execução, porém, imagens mostraram que o policial estava em casa no dia do assassinato.
Quanto aos outros seis acusados, todos irão a julgamento, que ainda não tem data para acontecer, são eles: Adailton Ferreira, Ewerton Santos Almeida, o “Cruel”; Tiago dos Santos Campos; além de Sânia Tereza Barros, seu esposo, Alessander Barros, e Walemberg Wanderson Torres, que continua foragido e é apontado como o autor dos disparos que mataram o vereador.
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