Arapiraca

Educação: categoria não aceita proposta e inicia greve em Arapiraca

Por Redação 14/03/2014 17h05
Educação: categoria não aceita proposta e inicia greve em Arapiraca
Reunião da categoria durante a tarde desta sexta-feira - Foto: Josival Meneses7Segundos

Foi realizada na tarde desta sexta-feira (14), em Arapiraca, uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal). A categoria não aceitou negociar com a prefeitura de Arapiraca.

As pautas da assembleia eram relativas à carga horária dos professores e servidores técnicos- administrativos da educação.

A presidente do Sinteal, Juracy pinheiro, contou que a prefeitura reduziu 1/3 da cargas horárias dos professores do 6º ao 9º ano e a proposta apresentada este ano foi a redução apenas para seis escolas e os educadores não aceitaram.

Já os funcionários do quadro técnico administrativo, a secretária de educação propôs que seria reduzida a carga horária dos funcionários efetivos, que iriam atuar nas escolas de tempo integral e creches, no entanto, os funcionários contratados continuariam trabalhando 8 horas.


Os técnicos administrativos não aceitaram a proposta. “Eles não querem ser transferidos para as escolas de tempo integral”, afirmou Juracy.

Por isso professores e a parte administrativa da educação darão início a uma greve a partir da semana que vem. “Terá a mobilização nacional e depois vamos dar continuidade a paralisação até negociar com a prefeita”, completou.

Juracy acrescentou que a prefeita deverá marcar uma reunião com a categoria para tentar uma negociação. Ela lembrou que na terça-feira haverá uma mobilização geral para mostrar a situação da educação no país.

Para a presidente do sindicado apesar das propostas não terem sido aceitas, a assembleia foi produtiva. “As pessoas da educação têm sido massacradas ao longo do tempo e merecem uma luta”, frisou.

A merendeira Janielma dos Santos afirmou que a categoria não aceitou negociar com a prefeitura pela exigência de trabalhar em escola de tempo integral ou creche. "Tem gente que mora em povoado onde não tem essas escolas e além de pagar transporte vai ter que pagar alguém para cuidar seus filhos", explicou.

Segundo Janielma, a categoria irá lutar por uma emenda constitucional para ter seus direitos garantidos. "Terça vamos estar na câmara de vereadores às 19h30, para discutir esse assunto", concluiu.