Apenas 10% da frota de ônibus circula no Rio
O secretário municipal de Transportes do município do Rio, Alexandre Sansão, disse hoje (13) que apenas 10% da frota dos 8.749 ônibus urbanos da cidade estão circulando na cidade. De acordo com o secretário, a prefeitura prioriza as linhas responsáveis pela integração com outros meios de transporte, como trens e metrô, que estão com horário de pico antecipado desde cedo e fazem intervalos mínimos ao longo de todo o dia. Ao tentar sair da garagem, dez ônibus da empresa Jabour, em Senador Vasconcelos, na zona oeste, foram depredados por pessoas que participavam de um piquete.
"Os poucos ônibus que estão circulando hoje estão selecionados para trabalhar em linhas de integração com esses ramais", informou. As linhas de transporte expresso, como o BRT Transoeste, estão operando apenas com o eixo principal.
Segundo o secretário, por uma questão de estratégia, somente a ligação entre o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, e Santa Cruz está em operação, com apenas 20% da capacidade. Foi liberado também para os carros de passeio o uso do corredeor expresso BRS (Bus Rapid Transit). "Há muito mais carros na rua do que ônibus e não faz sentido usar essa faixa apenas para os ônibus durante a greve dos rodoviários."
Na favela Rio das Pedras, em Jacarepaguá, na zona oeste, os motoristas de transporte alternativo estão cobrando R$ 10 para cada passagem. O secretário disse que os motoristas que têm as tarifas regulamentadas não podem usar este procedimento, porque podem sofrer sanções da Secretaria de Transportes.
Na zona oeste do Rio foi possível encontrar muitos carros de transporte alternativo fazendo trajetos diferentes. Uma van que geralmente faz o trajeto West Shopping, em Campo Grande, até Realengo, estava fazendo o percurso Realengo até a Taquara e cobrando R$ 7 - dobro do valor que as vans cobram pelo mesmo caminho.
Pela manhã o trânsito está lento na Avenida Brasil, principal via de ligação entre as zonas oeste e norte ao centro da cidade, devido ao grande movimento de carros. Os motoristas que optaram pela Linha Vermelha, uma das principais vias expressas do Rio, também encontraram retenções. A prefeitura do Rio liberou o tráfego de carros particulares nas faixas exclusivas para ônibus em toda a cidade.
O vendedor ambulante João Pedro Leite, de 37 anos, disse que sempre vai de trem da sua casa, em Bangu, zona oeste do Rio, até o local de trabalho, na Rua Uruguaiana, centro da cidade, e hoje não foi diferente.
“Eu costumo pegar trem todos os dias por ser mais rápido e hoje não foi diferente. Até imaginei que teria de ir pendurado na porta do trem por estar muito lotado, mas não. Estava cheio, mas não tanto. Consegui vir em pé sem ser espremido”, afirmou.
A operadora de telemarketing Fernanda Caetano, de 25 anos, informou que geralmente pega ônibus para chegar ao trabalho, no entanto, devido a paralisação dos rodoviários, precisou pegar o trem.
“Fiquei quase duas horas esperando um ônibus e nada. Nunca fiquei tanto tempo em pé em um ponto de ônibus. Tive que andar por meia hora até chegar na estação e vou chegar atrasada no trabalho. É muita falta de consideração”, disse.
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