Região Metropolitana do Agreste

Seminário vai debater sobre lagarta que ataca lavouras

Por Agência Alagoas 16/05/2014 10h10
Seminário vai debater sobre lagarta que ataca lavouras

A Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), em parceria com as demais instituições que fazem parte do grupo técnico estadual de combate a Helicoverpa armigera, realiza na próxima quinta-feira (22) o Seminário Situação da Helicoverpa armigera no Estado de Alagoas.

O seminário, que tem início às 8h, faz parte do plano de supressão da praga em Alagoas. O evento será realizado no auditório do Planetário de Arapiraca e é destinado a técnicos e pesquisadores, além de produtores rurais alagoanos. Com uma carga horária de 5 horas, o seminário deve reunir 200 participantes.

A programação do evento traz as palestras “Características e Manejo da Helicoverpa armigera em Alagoas”, promovida por Elio Guzzo e Aldmorário Negrisoli, da Embrapa, e “Situação Atual e Plano de Manejo de Helicoverpa Armigera em Alagoas”, que será realizada por Jorge Pohl, do Mapa, e Maria José Rufino, da Adeal.

“Vamos aproveitar o encontro para apresentar a legislação regulamentada e publicada, que estabelece as normas para o controle e combate a helicoverpa”, informou a Gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Adeal, Maria José Rufino. Será aberto espaço para debates entre os participantes.

O grupo técnico da Helicoverpa foi estabelecido através de uma portaria da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri) e é composto por representantes da Adeal, Seagri, Faeal, Embrapa, Emater, Fetag-AL e do Ministério da Agricultura. Todas as 35 instituições que compõem o consórcio foram convidadas para participar do evento.

Emergência

O Ministério da Agricultura decretou estado de emergência fitossanitária em Alagoas por conta do risco de surto da Helicoverpa argimera. Com duração de um ano, a medida possibilitará que os produtores importem e usem defensivos agrícolas à base do princípio ativo benzoato de emamectina, ainda não registrados no Brasil, desde que sigam regras determinadas pelo governo, conforme portaria do dia 15 de janeiro deste ano. Todos devem adotar medidas para o manejo integrado da lagarta, como vazio sanitário, áreas de refúgio e destruição de restos das lavouras.