Governo registra pior déficit primário da história para meses de maio
O Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou em maio o pior resultado primário para o mês desde o início da série histórica, em 1999. Segundo números divulgados há pouco pelo Tesouro, o déficit primário totalizou R$ 10,502 bilhões no mês passado. A piora no desempenho fiscal é explicada porque os gastos cresceram mais do que as receitas.
O resultado representa a economia do governo para pagar os juros da dívida pública. O déficit em maio é o pior resultado mensal desde dezembro de 2008, quando a conta ficou negativa em R$ 19,9 bilhões. Naquele mês, no entanto, o Tesouro Nacional havia transferido R$ 14,244 bilhões para o Fundo Soberano do Brasil.
O resultado de maio diminuiu para R$ 19,158 bilhões o superávit primário acumulado nos cinco primeiros meses do ano. O valor é 42,4% menor que o registrado no mesmo período do ano passado. Uma das explicações para o desempenho ruim em maio está nos dividendos de estatais (parcela do lucro das empresas federais repassadas ao Tesouro Nacional), que totalizaram R$ 779,9 milhões em maio contra R$ 2,341 bilhões em abril.
A piora no desempenho fiscal ocorre porque os gastos aumentaram mais do que as receitas. De janeiro a maio, as receitas líquidas aumentaram 6,5% em relação aos mesmos meses de 2013. Impulsionadas pelos investimentos, no entanto, as despesas subiram 11,1% na mesma comparação.
As despesas de custeio – manutenção da máquina pública – subiram 14,5% no acumulado do ano, com desaceleração em relação à alta de 19,2% registrada no mesmo período do ano passado. As despesas com o funcionalismo público aumentaram 6,6% na mesma comparação, também apresentando desaceleração em relação à alta de 7,1% registrada nos cinco primeiros meses de 2013.
Os investimentos federais – obras públicas e compras de equipamentos – evoluíram no sentido oposto e totalizaram R$ 34,9 bilhões nos cinco primeiros meses de 2014 (aumento de 30%), contra alta de 19,1% registrada até o mesmo período de 2013. As despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento somaram R$ 26,1 bilhões de janeiro a maio, alta de 43,3% na comparação com 2013.
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