Insinuante é condenada ao pagamento de R$ 150 mil
Em decorrência de Ação Civil Pública com pedido de antecipação de tutela, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas, a empresa LOJAS INSINUANTE LTDA foi condenada pela 8ª Vara da Justiça do Trabalho em Maceió ao pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 150 mil.
As irregularidades no meio ambiente do trabalho foram constatadas por meio de Inquérito Civil Público, dentre elas, interrupção no fornecimento de água potável aos empregados.
Durante as investigações, em inspeções realizadas pelo MPT nos estabelecimentos da empresa, algumas testemunhas informaram que, em diversas ocasiões, não lhes forneciam água, com a justificativa de que a empresa precisava cortar gastos. Não restava alternativa aos empregados senão custear diretamente a aquisição dos botijões.
A conclusão do inquérito foi que o empreendimento buscava ampliar seus lucros a partir do descaso com a saúde dos seus trabalhadores, realizando contenção de gastos em não fornecer água potável, componente essencial para o bom funcionamento geral do organismo que, por lei, deve ser fornecido gratuitamente pela empresa.
O MPT buscou solucionar o problema extrajudicialmente, no entanto, a Insinuante negou-se a assinar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o que acarretou no ajuizamento da ação pela procuradora do Trabalho Eme Carla Cruz Carvalho.
Com o julgamento favorável aos pedidos formulados pelo MPT, além da indenização por danos morais coletivos, foi determinada a manutenção do fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para o consumo de todos os empregado. A quantidade deverá ser na proporção de um bebedouro para cada cinquenta empregados, em condições adequadas de higiene e quantidade superior a um quarto de litro (250 ml) por hora/homem trabalho, sem utilização de recipientes coletivos.
Caso haja descumprimento, a multa será de R$ 50 mil por obrigação, acrescida de R$ 1 mil por cada trabalhador atingido, cumulativa e renovável a cada constatação. Os valores das multas e da indenização serão revertidos à entidade sem fim lucrativo, promotora de Direitos Humanos.
Últimas notícias
TRE de Alagoas esclarece: não há recadastramento eleitoral obrigatório em Quebrangulo
Maceió e Porto Calvo recebem Festival de Coros Vozes de Alagoas
Anvisa determina recolhimento de lotes de sabão líquido Ypê por contaminação
Aécio reassume presidência do PSDB com desafio para 2026 de garantir tempo de TV
Incêndio de grandes proporções atinge vegetação na Avenida Menino Marcelo
Decreto presidencial destina área para território quilombola em Alagoas
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Motociclista perde controle e cai na AL 220, em Limoeiro de Anadia
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
