Impactos ambientais da produção de energias renováveis
Na manhã desta quarta-feira, 20, os estudantes que participam da 15ª Semana de Engenharia Química, na Ufal, estiveram refletindo sobre um tema bastante atual. Na busca por fontes alternativas de energia, que possam substituir o petróleo, investimentos tem sido feitos em propostas como energia eólica, energia solar, energia de biomassa, usina de biogás, entre outras formas de garantir energia para o desenvolvimento industrial e manutenção dos grandes centros urbanos. Geralmente, essa produção de energia por meio de fontes renováveis tem sido associada também à preservação do meio ambiente.
Mas, na palestra proferida pelo engenheiro Pedro Augusto Maciel, da Chesf, os estudantes foram alertados que nem sempre é assim. "Como engenheiros químicos, precisamos avaliar corretamente os impactos ambientais da exploração de energias renováveis. Um exemplo disso são as hidrelétricas que foram implantadas no Brasil, quando cidades inteiras foram inundadas e centenas de famílias foram indenizadas. Precisamos considerar corretamente o custo social e ambiental de implantar um processo de produção de energia", ressaltou o engenheiro ao dialogar com os estudantes.
Pedro Augusto informou que até mesmo os parques de energia eólica, considerada uma das formas mais "limpas" de produção de energia, têm sido questionados. "Aqui no Brasil, ainda temos uma exploração da energia produzida através dos ventos considerada de baixa dimensão, mas na Europa, onde vários parques eólicos foram construídos, já se questiona a agressão à paisagem", relatou o professor. O engenheiro também informou que especialistas questionam o alto custo de implantação de um parque eólico, considerando a oscilação de energia que é verificada em algumas situações.
Depois de apresentar os contrapontos às propostas de energia renovável existentes atualmente, o palestrante considerou a importância de formar profissionais atentos às exigências do mercado de trabalho que, atualmente, atendem não só às pressões produtivas e competitivas, mas devem levar em consideração as políticas ambientais, a responsabilidade social e novas formas de gestão. "É por isso que as empresas buscam certificados de qualidade, como a ISO 9001, que é um parâmetro de avaliação utilizado por mais de 750 mil organizações em 161 países", destacou o palestrante.
O estudante Luis Alves Cordeiro Jr, do 9° período de Engenharia Química, considerou a palestra bastante esclarecedora sobre os desafios atuais da profissão. "De um modo geral, a 15ª Semana de Engenharia Química está muito bem organizada e trouxe palestrantes que estão contribuindo com reflexões concretas sobre as questões que devemos abordar na nossa atuação", considerou o aluno. Já a Wislania Pereira, que está no 6° período, também está gostando da programação. "Como fui transferida da Universidade Federal de Sergipe e estou aqui apenas há duas semanas, está sendo uma ótima oportunidade de conhecer os alunos, professores e ter uma ideia dos assuntos em debate no curso", concluiu a aluno.
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