Célia Rocha dá entrevista e põe culpa na população por lixo na rua

A culpa por entulhos e lixos nas ruas de Arapiraca é da população. Pelo menos é essa a avaliação feita pela prefeita Célia Rocha (PTB), em entrevista na manhã desta quinta-feira (27), à rádio Novo Nordeste, quando falou sobre os ajustes financeiro que o Município teve que tomar para tentar conter a crise pela qual Arapiraca e outras cidades passam com a queda na arrecadação no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
“Cortamos 25% do contrato com a Limpel porque não é responsabilidade da prefeitura recolher entulho de reformas e construção que as pessoas façam em suas casas ou empresas. Somo uma cidade com mais de 220 mil habitantes, falta essa consciência à população e não se pode mais pensar que vivemos sozinhos. Tem que haver um retorno da pessoas”, comentou Célia Rocha, que seguiu colocando a culpa pelo lixo nos moradores.
“Também não temos obrigação de recolher lixo com mais de 100 litros produzido por empresas. Mas Arapiraca assumia isso, fosse para o privado, amigo, inimigo ou sei lá o quê. As pessoas pegam suas carroças e jogam o lixo em qualquer lugar, na esquina, sujando a cidade”, criticou a prefeita, que ainda reclamou da falta de entendimento da população sobre o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU).
“Apensas 15% do arapiraquense pagam IPTU. Tem bairro inteiro pavimentado, mas só com 8% dos moradores honram o imposto”, disse a gestora que tem sido alvo de muitas críticas por conta da crise que vive a cidade.
Ajustes
Já entre os ajustes, a prefeitura anunciou somente um, que na verdade já havia sido tornado público anteriormente: diminuir salários de assessores técnicos e secretários. Segundo a gestora, o corte feito já possibilitou o pagamento, em dia, os salários de funcionários efetivos e aposentados, que têm o compromisso de Célia Rocha de receberem os vencimentos todo dia 10 de cada mês.
“Com esses ajustes, não atrasaremos mais os salários de efetivos e aposentados, que irão receber o 13° salário em dezembro”, garantiu a prefeita.
Já as dívidas com fornecedores e prestadores de serviços como motoristas só devem começar a ser regularizada a partir de janeiro, quando a prefeita acredita poder já ter as contas mais equilibradas. A crise em Arapiraca e outras cidades do Brasil, dizem os gestores, é fruto da queda na arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
“Os efeitos de outros ajustes vão ser vistos a médio e longo prazo. A medida que isso começar a acontecer, a gente passa a colocar os débitos em dia com fornecedores e motoristas, por exemplo”, afirmou a prefeita.
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