Rio: Ministério Público lança projeto para evitar tragédias na região serrana
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou hoje (15) em Teresópolis, na região serrana fluminense, o Projeto Morte Zero, desenvolvido pela 9ª Procuradoria de Justiça de Tutela Coletiva. A promotora Denise Tarin, idealizadora da campanha, fez ação semelhante no município de Petrópolis entre setembro de 2003 e março de 2007.
Segundo ela, a iniciativa serve mais para evitar tragédias do que buscar os culpados. As obras que não foram feitas têm que ser cobradas, mas também não se pode deixar de lado a necessidade de conscientização social a respeito das situações de risco e da vulnerabilidade de cada região.
Paralelamente ao lançamento do Projeto Morte Zero ocorre o evento Segurança Humana nas Cidades Resilientes – encontro que tem como objetivo sensibilizar promotores da região serrana para atuação prioritária na prevenção de desastres naturais.
O evento conta com palestras e uma oficina de trabalho coordenada pela professora Lucila Martinez, coordenadora nacional da Cátedra da Unesco Cidade e Meio Ambiente, com a participação de promotores e procuradores de Justiça, representantes da Defesa Civil, advogados, biólogos, geógrafos, economistas e pesquisadores ligados à prevenção de desastres.
No encontro serão discutidos temas como os desastres sob a perspectiva humana; a importância dos sistemas de informação e vigilância; redução dos impactos de emergência em saúde, ações da defesa civil para a região, entre outros.
As ações serão estendidas até o final de março de 2015 e têm por objetivo fazer uma aproximação com a população, além de promover campanhas de conscientização com medidas preventivas e procedimentos de segurança durante o verão, quando é esperado aumento no índice pluviométrico.
As autoridades esperam evitar que a tragédia de 2011 se repita. Naquele ano, sete municípios da região serrana, incluindo Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis foram atingidos por enchentes e deslizamentos de terra provocando a morte de mais de 900 pessoas e deixando cerca de 35 mil desabrigadas.
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