Quase R$ 2,5 milhões eram utilizados para pagar funcionários fantasmas

Foi publicado no Diário Oficial do Estado, um ato que extingue cargos e exonera 213 comissionados que estariam lotados na Assembleia Legislativa do Estado, muitos deles recebendo salários superiores a R$ 16 mil. A publicação do Diário Oficial traz os nomes e os números de matrícula de 213 servidores do Legislativo que, juntos, estariam recebendo um valor mensal equivalente a R$ 2.460.169,96.
A decisão leva em conta o fato de que os cargos e funções para os quais os supostos servidores foram nomeados e designados não constam na Legislação em vigor na Casa de Tavares Bastos. Essa situação é uma prática antiga da Assembleia Legislativa Estadual (ALE) mas após várias denuncias feitas pelo Ministério Público Estadual acusando falta de transparência da mesa diretora com relação ao recursos utilizados pela ALE e que a mesa diretora resolveu tomar essa decisão de publicar a lista.
Durante décadas as mesas diretoras que passaram pela ALE foram coniventes com esse desvio vergonhoso nos cofres públicos do estado.
De acordo com a lista publicada, o maior salário que estaria sendo pago de forma irregular pela ALE é no valor de R$ 16.080,00. Entre os beneficiados com a quantia estão os servidores Valmir Siqueira do Nascimento, Thomaz Sarmento Costa de Souza, Anella Leite Vieira, Rodolfo Izidoro Soares Alves, Ricardo Carvalho de Lima, Adriana Oliveira de Carvalho, Carlos Ramos dos Santos, Antônio Firmino Filho e Flávia Barros Cavalcante.
Outras dezenas de servidores fantasmas também estavam sendo beneficiados com salários que iam de R$ 1.081,94 a R$ 14,160,00. A lista completa pode ser conferida entre as páginas 18 e 21 do Diário Oficial do Estado.
É preciso saber há quanto tempo esses funcionários recebiam esses recursos e já que recebiam de forma ilegal, devem ser julgados e condenados a devolver os recutsos aos cofres públicos.
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