Os servidores do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Federal em Alagoas, que aderiram à greve desde a semana passada, reuniram-se hoje, 10, na sede da Procuradoria do Trabalho em Maceió para discutirem sobre as reivindicações acerca da valorização da categoria. Após nove anos sem reajuste salarial, mobilização acontece em vários estados da federação.

Os servidores reivindicam o que foi deliberado em assembleias realizadas com o Sindicato Nacional dos Servidores do MPU e CNMP (Sinasempu): incorporação salarial de 13,23%, inclusão de recursos financeiros no Anexo 5 da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo Federal, redução de jornada de trabalho para seis horas, reajuste do valor do auxílio-alimentação e do auxílio-creche, e a extensão do percentual de reenquadramento aos servidores que já estão em fim de carreira.

Com a paralisação, apenas 30% do quadro de servidores permanecem trabalhando nos serviços essenciais. Os setores de denúncia, autuação e distribuição de procedimentos, e o setor de protocolo do MPT funcionarão normalmente. Nos outros setores, os servidores trabalharão em dias determinados, em "operação padrão".

 

 

 

 

Fonte: Sinasempu