Arapiraca

Briga entre comerciantes e administração vai parar na justiça

Por Redação 15/02/2015 10h10
Briga entre comerciantes e administração vai parar na justiça

Através de um processo licitatório realizado na gestão do ex-governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), a empresa SINART assumiu a administração do Terminal Rodoviário Deputado Nezinho, na cidade de Arapiraca. A terceirização trouxe alguns benefícios, como a organização dos setores de guichês, embarque e desembarque, além da limpeza das plataformas e banheiros. No entanto, vem sendo travada uma batalha que ganhou o âmbito judicial, envolvendo os administradores e os comerciantes que atuam naquele local.

Os comerciantes reclamam dos valores cobrados pelos locais de comercialização, acrescentando que houve uma queda significativa no fluxo de passageiros, ocasionando dificuldades para honrar os compromissos. "Nós já esperávamos um aumento nos valores dos alugueis, porém, o reajuste foi bem maior que esperávamos", destacou Josias Leão, proprietário de uma lanchonete. Segundo ele, ameaçados de despejo, os locatários recorreram à Justiça e conseguiram suspender uma liminar favorável a administradora.

A empresa

O representante da SINART organização, Antônio Gabriel, informou que a empresa aguarda a decisão judicial para poder se pronunciar sobre a questão. Quanto ao reajuste nos alugueis, disse que não houve qualquer imposição por parte da empresa, sendo os valores calculados com base numa pesquisa de mercado feita junto ao comércio e imobiliárias da cidade. Disse inclusive que algumas áreas, que estavam desocupadas, foram recentemente alugadas.

Quanto a questão da redução no fluxo de passageiros, disse ser uma questão antiga e que a empresa já encontrou a situação quando assumiu a administração do terminal, mas estão buscando alternativas.

Transporte alternativos

Havia um estudo para que as vans que fazem o transporte intermunicipal de passageiros fossem para o terminal, porém, algumas questões terminaram inviabilizando o projeto. De acordo o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente, a primeira questão seria a estrutura para receber essas vans e, também, aumentariam os custos para os usuários. Eles teriam de pagar mais uma passagem em um outro transporte do Terminal até o centro da cidade. Outro fator seria o pagamento da chamada taxa de embarque.