Movimentos sindicais criticam parlamentares alagoanos favoráveis a terceirização
Insatisfeitos com os votos dos deputados alagoanos ao Projeto de Lei de n° 4330, membros de movimentos sindicais foram as ruas na capital e no interior na manhã desta quarta-feira (15).
A manifestação, de caráter pacífico, levou as ruas centenas de pessoas com cartazes e fotos dos deputados que votaram a favor do PL.
Em Maceió, o movimento ocupou a faixa azul da avenida Fernandes Lima, área exclusiva para o tráfego de ônibus, e foi voltado diretamente para a bancada alagoana considerada "traidora dos trabalhadores brasileiros".
O PL prevê a contratação de serviços terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização, o que não acontece atualmente devido a Súmula 331 que rege a terceirização no Brasil, proibindo a contratação para atividades-fim das empresas.
Dos nove parlamentares alagoanos presentes na sessão, cinco foram favoráveis ao PL. Foram eles: Givaldo Carimbão (PROS), Marx Beltrão (PMDB), Arthur Lira (PP), Maurício Quintela (PR) e Pedro Vilela (PSDB) foram os alvos da manifestação.
De acordo com o Secretário da Central Única dos Trabalhadores de Alagoas (CUT-AL), Izaac Jacson Cavalcante, o PL fere a Consolidação de Leis do Trabalho (CLT). Segundo ele "o projeto fará com que o trabalhador se revolte com o empregador e a justiça do trabalho não poderá fazer nada para intervir".
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