Estudo de caso sobre Programa Água Doce em Alagoas é apresentado no Recife (PE)
As ações do Programa Água Doce (PAD), desenvolvido em Alagoas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), foram apresentadas em um estudo de caso no Recife, durante encontro com coordenadores estaduais do PAD da Paraíba e Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará e Piauí, Sergipe, ocorrido na quinta-feira, 29 de junho.
A Semarh levou uma série de informações a respeito dos trabalhos desenvolvidos na comunidade Grotão, localizada no município de Santana do Ipanema, Sertão do Estado. A coordenadora do Água Doce em Alagoas, Ana Cristina Azevedo, explicou que aproximadamente 100 famílias residentes são beneficiadas com as melhorias de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano.
“Inicialmente, realizamos um diagnóstico social com as visitas de campo para a instalação do sistema de dessalinização. Foi necessário, neste contexto, mobilizar a comunidade para ter conhecimento do Programa Água Doce com palestras informativas e de sustentabilidade ambiental e capacitação do operador do sistema,”, afirmou Ana Cristina Azevedo.
O resultado de todo este esforço na comunidade foi o alcance das pessoas a recursos hídricos de qualidade, culminando com a segurança em ter acesso à água sem risco de problemas à saúde.
“As famílias ganham com medidas importantes como as que fazem parte do Programa Água Doce. A comunidade tem plena consciência dos benefícios que receberam com a implantação do sistema e os cuidados que devem ter, pois trata-se de uma pequena estação de tratamento de água”, destacou a coordenadora do PAD em Alagoas durante o evento no Recife.
O que é o sistema PAD
O Programa Água Doce (PAD) é uma ação do Governo Federal coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil. Visa ao estabelecimento de uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização ambiental e socialmente sustentáveis para atender, prioritariamente, as populações de baixa renda em comunidades difusas do semiárido.