Polícia prende quadrilha que roubou mais de R$ 1 milhão em AL e PE

Vinte e uma pessoas foram presas, na manhã desta quarta-feira (26), acusadas de integrar uma organização criminosa que agia praticando assaltos em diversos municípios nos estados de Alagoas e de Pernambuco.
Durante a operação denominada de Hermes, também foram apreendidas 15 armas , 21 kg de maconha, 600 gramas de crack e dois veículos roubados. O principal alvo da quadrilha eram comerciantes que compram e vendem confecções e que negociam gado. Armas, munições, drogas e veículos roubados foram apreendidos com os criminosos.
Cerca de 250 policiais rodoviários federais, militares e civis dos dois estados, além do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC) do Ministério Público (MP/AL) participaram do cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.
A ação integrada ainda envolveu as Secretarias de Defesa Social e de Ressocialização dos dois estados, além dos Ministérios Públicos estaduais e da 17ª Vara Criminal de Alagoas.
As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Garanhuns, Lajedo, Agrestina, Jurema, Panelas e Caruaru, em Pernambuco, e também em Maceió e União dos Palmares, em Alagoas.
A quadrilha presa é considerada muito perigosa devido a quantidade de pessoas envolvidas e ousadia na prática de seus crimes. Estima-se que nos últimos quatro meses os produtos roubados já ultrapassam a quantia de R$ 1 milhão.
ENTENDA COMO A QUADRILHA AGIA
As principais características da quadrilha presa durante a Operação Hermes são a organização do grupo e a divisão de tarefas entre os integrantes. Havia aqueles que guardavam as armas, os que escondiam e receptavam o produto do crime, os que forneciam munições e também os que agiam diretamente nos assaltos. Para encobrir os ilícitos eles ainda usavam documentos falsos e placas frias.
Antes de praticar qualquer roubo, eles planejavam a ação e chegavam a estudar os alvos, observando horários de deslocamento e companhias. O planejamento também girava em torno da preparação para um possível confronto com a polícia ou reação das vítimas, usando coletes balísticos e colocando placas de aço nas carrocerias dos automóveis e nos capacetes utilizados pelo bando para se protegerem de possíveis disparos de armas de fogo.
Há pelo menos quatro registros de troca de tiros entre os integrantes e a polícia entre os meses de março e julho de 2015, e de um latrocínio, que ocorreu em Quipapá/PE, em 13 de julho. Nesse último crime, o motorista de uma Van foi executado ao sacar uma arma e disparar em direção ao líder do bando, que estava de colete. Após ser atingido, o cabeça da quadrilha deu três tiros na vítima, que morreu no local.
Alguns dos materiais usados para a blindagem do bando foram apreendidos no último dia 17 de agosto, pela PM/PE, após uma denúncia na zona rural de Garanhuns. No local, foi encontrado e apreendido um veículo Fiat Strada roubado. O automóvel estava com uma placa fria e dentro da caçamba haviam barricadas de aço, além de escudos de proteção e chapas para blindar capacetes.
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