Trabalhadores da Eletrobras e CHESF paralisam atividades por 72 horas

Os/as trabalhadores/as da Eletrobras e CHESF Alagoas iniciam uma paralisação de 72 horas a partir desta segunda-feira dia 31 de agosto, contra a ameaça de privatização do setor elétrico nacional e o impasse nas negociações referentes ao ACT 2015. A paralisação ocorrerá nacionalmente, em todas as empresas do setor elétrico do grupo Eletrobras. Durante a paralisação apenas os serviços essenciais serão mantidos. Em Maceió, a categoria estará concentrada na porta da Eletrobras, na Av. Fernandes Lima, Gruta, a partir das 8 horas da manhã.
Para o presidente do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas, Nestor Powell, “atual direção do Sistema Eletrobras, vai na contramão do que sempre aconteceu, ao se negar em discutir com o CNE o acordo coletivo de trabalho. Com apenas 3 rodadas de negociação, já sai de cena e provoca a intermediação do Tribunal Superior do Trabalho para negociar o ACT da categoria, com uma audiência já marcada para o dia 31 de agosto. Tal fato demostra a omissão dessa direção, totalmente despreparada para a gestão de uma empresa do porte da Eletrobras”, afirma o dirigente.
A outra pauta da paralisação é a ameaça da privatização que voltou a rondar os/as trabalhadores/as das 7 distribuidoras de energia da Holding (Eletrobras Piauí, Eletrobras Alagoas, CELG, Amazonas Energia, Eletrobras Acre, Eletrobras Roraima, Eletrobras Rondônia). A categoria alerta a sociedade para importância de se manter essas empresas públicas, capazes de continuar oferecendo um serviço de qualidade para a população. “É bom alertar que hoje o alvo são as distribuidoras, amanhã essa política privatista pode espalhar por todo o Sistema Eletrobras. O resultado todos já conhecem: demissões em massa, precarização, terceirização, tarifas exorbitantes e a queda na qualidade dos serviços para sociedade”, diz o sindicalista.
Os/as trabalhadores/as esperam que a Eletrobras volte a abrir o processo de diálogo, evitando a judicialização da negociação. “Nunca nos faltou a vontade de negociar, até o último instante. Foi com essa postura que o coletivo sempre pautou sua atuação, a de apostar no diálogo, foi assim que muitas conquistas foram alcançadas. As direções que passaram pelo Sistema Eletrobras, apesar de todas as contradições, sempre se colocaram abertas ao debate com o CNE”, conclui o dirigente sindical.
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