Greve de servidores em cidades alagoanas evidenciam crise e negligência de gestores

Falar sobre a luta por reajuste salarial para servidores públicos em algumas cidades de Alagoas virou rotina nas redações dos grandes jornais do estado. Mas uma coisa é certa, a falta de dinheiro para dar aumento ou equiparar o salário dos funcionários das prefeituras só evidenciam a grave crise econômica nacional e a desmoralização dos gestores municipais.
Desde a última sexta-feira (29), pelo menos quatro categorias de servidores públicos em municípios diferentes fizeram atos de protesto contra a negligência de seus prefeitos com relação ao reajuste salarial.
No última segunda-feira (24), os servidores da saúde e infraestrutura da cidade de Maribondo, que estão em greve desde julho, realizaram uma grande passeata pelas ruas da cidade para pressionar o prefeito Antônio Ferreira (PSD). A última proposta feita pelo gestor foi de dividir o reajuste em 5 parcelas, mas a categoria não aceitou.
Também em greve, os servidores da educação da cidade de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, fizeram uma caminhada na última sexta-feira (28) para protestar contra o Plano de Cargos e Carreiras (PCC) que foi aprovado pela Câmara de Vereadores do município, mas mesmo assim houve redução salarial.
De acordo com a categoria, o Plano foi aprovado em regime de urgência e sem a discussão necessária, reduzindo o percentual de ganho de professores por titulação. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Marechal Deodoro (Sinmad), Marcos Antônio, informou que o prefeito Cristiano Matheus (PMDB) teria mexido no PCC e causado a perda de até 10% no salário dos professores, além de ter aplicado o percentual que bem quis sem consultar o apoio administrativo.
Agreste
A educação da cidade agrestina de Belém também está em greve. Paralisados há três meses, os servidores realizaram, na manhã da última sexta-feira (28), uma manifestação em frente a sede da prefeitura, no centro da cidade, para pressionar o prefeito Clênio Vilar (PMN) para o reajuste exigido pela categoria, que é de 10%. Mas o gestor só ofereceu 8% e divididos em duas parcelas.
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