Magistrados se reúnem com esposas de reeducandos

O coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário de Alagoas, Celyro Adamastor, e o juiz de execuções penais de Maceió José Braga Neto, receberam, na manhã desta quinta-feira (01), na 16ª Vara Criminal da Capital, esposas de reeducandos do Presídio do Agreste, para apresentar respostas as reivindicações elaboradas pelos detentos, que teriam iniciado uma greve de fome para cobrar melhores condições no local.
O grupo de mulheres havia apresentado uma lista com reivindicações que dizem respeito ao tratamento no momento de revista, visitas íntimas e sociais, atendimento médico, tratamento prestado pelos agentes penitenciários, entre outras reclamações.
O juiz José Braga Neto explica que o objetivo é acalmar a população carcerária e proporcionar de uma maneira justa um tratamento humanizado para os detentos." É necessário que eles cumpram a pena, mas com o mínimo de dignidade. A privação da liberdade não pode ultrapassar os limites da sentença condenatória, é preciso um tratamento adequado para que eles sejam efetivamente ressocializados”, afirmou.
Para Sheila Correia, esposa de um reeducando do Presídio do Agreste, a iniciativa do Judiciário em escutar e atender as solicitações é um sinal de esperança para os familiares. “Ficamos felizes em poder sair desta reunião com a certeza de que nossos maridos irão ser tratados de forma humana", disse.
O secretário de Ressocialização do Estado, tenente-coronel Marcos Sérgio de Freitas, também participou da reunião.
Reivindicações
Após conversar com as esposas, foi acordado que serão liberadas, durante as visitas, duas celas para que as mulheres usem os banheiros,; que parte da área do solário, onde ocorrem as visitas sociais, será coberta com um toldo, para amenizar o calor e proteger de chuva; e que as visitas serão feitas de forma fracionada para diminuir o problema da superlotação do espaço.
De imediato, foi determinado o fim de alguns procedimentos considerados excessivos. Esposas de presos reclamaram que as funcionárias responsáveis pela revista estavam realizando corte de unhas, quando entendiam que eram muito grandes.
Também não será mais exigida a retirada de “excesso” de maquiagem, o que era feito com a justificativa de que isso poderia chamar a atenção e causar problemas entre os presos. As autoridades também reforçaram que não é permitido fazer revista de crianças.
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