Sistema inovador promete otimizar uso de água para irrigação

Um sistema inovador de irrigação desenvolvido por professores e estudantes do curso de Agronomia da Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca, promete revolucionar o processo de irrigação no Semiárido Alagoano. O processo foi apresentado na semana passada ao secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, e ao diretor-presidente do instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater-AL), Carlos Dias, pelo coordenador do curso, professor Cícero Gomes, e pelo idealizador do sistema, professor Márcio Aurélio Lins dos Santos.
De acordo com Lins, o sistema funciona a partir da instalação de drenos no solo, em cima dos quais é feito o plantio das mudas. Com o monitoramento do volume de água usado na irrigação e do volume que ao sistema pelos drenos, é possível estabelecer a quantidade de água absorvida pelas plantas.
“Estamos trabalhando com as culturas do amendoim, palma, pimenta e cenoura. Fizemos a irrigação por gotejo, monitoramos o volume de água e estabelecemos os níveis de consumo. Na etapa seguinte, as plantas irrigadas dentro dos níveis que verificamos foram as que melhor responderam à irrigação. Também estudamos os resultados com diferentes níveis de adubação orgânica e qualidade da água. As leituras que estamos fazendo já estão dando resultado”, disse o professor, revelando que o sistema está em processo de patente.
Para o secretário Álvaro Vasconcelos, a simplicidade do sistema desenvolvido pelo professor Márcio Aurélio e pelos alunos que formam o Grupo Irriga é exatamente seu grande atrativo. “É um processo que pode facilmente ser replicado em pequenas propriedades rurais, com baixo custo e um aproveitamento otimizado da água, tão escassa na região do Semiárido”, disse Vasconcelos.
Os custos de construção de protótipos e implantação em pequenas propriedades ainda não foram estabelecidos, mas, segundo o diretor-presidente da Emater-AL, o instituto tem toda disponibilidade em auxiliar, com seu corpo técnico, no andamento da pesquisa no treinamento e capacitação de pessoal. "Atividades como essa podem ser incorporadas desde que tenham seus custeios e responsabilidades definidas. É importante que práticas como essa cheguem aos produtores", afirmou Dias.
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