Alagoas

Curso disseminará técnicas de criação de abelhas sem ferrão no Estado

Por Redação com Agência Alagoas 04/11/2015 21h09
Curso disseminará técnicas de criação de abelhas sem ferrão no Estado
Com apoio da Seagri, curso disseminará técnicas de criação de abelhas sem ferrão (Fotos: Divulgação e Ascom)

Em parceria com o Sebrae, a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri) promove, nos dias 13 e 14 de novembro, o I Curso para Multiplicadores em Melipolinicultura de Alagoas. O curso acontece no meliponário Oficina do Mel, instalado na Fazenda Redenção, município de Barra de Santo Antônio, a partir das 8h.

A melipolinicultura abrange a criação de abelhas Melíponas, que se distinguem das abelhas do gênero Apis – usadas na apicultura – pela ausência de ferrão. Entre as espécies encontradas em Alagoas estão a Uruçu, a Jandaíra, a Mandaçaia e a Papa-Terra.

De acordo com o técnico da Seagri Jorge Santana, atualmente cerca de 400 famílias desenvolvem a melipolinicultura em Alagoas. “Com o curso, teremos mais pessoas capacitadas para passar orientações, conhecimentos e técnicas aos que já se dedicam à atividade no Estado, além de incentivar outras pessoas que têm interesse. Todos os participantes vão receber certificados que comprovam sua qualificação para o trabalho”, explica Santana.

Ainda este mês, o governador Renan Filho deverá assinar o decreto de criação da Câmara Setorial do Mel e Derivados, que servirá de fórum para o desenvolvimento da cadeia produtiva em Alagoas. A demanda dos produtores foi repassada ao chefe do Executivo pelo secretário da Agricultura, Álvaro Vasconcelos, no mês de outubro.

“A apicultura e a melipolinicultura são atividades importantes para o Estado, servindo de alternativa para o produtor rural em meio à crise do setor sucroenergético. E com a câmara setorial, os produtores poderão discutir alternativas para retomada do crescimento do setor, ampliação do mercado e aprimoramento de técnicas produtivas”, diz Vasconcelos.

O curso de multiplicadores terá a participação de representantes do Senar, Senai, Ufal, Uneal, Federação dos Apicultores e Melipolinicultores de Alagoas (Famel) e das unidades de Arranjos Produtivos Locais (APLs) Apicultura Sertão e Apicultura Litoral e Lagoas.