Número de mulheres presas cresceu 444% em Alagoas
O Estado de Alagoas foi o que registrou o maior crescimento da população carcerária feminina, no período 2007 a 2014, conforme o primeiro relatório nacional sobre a população penitenciária feminina do país. O documento foi divulgado nesta quinta-feira (05) pelo Ministério da Justiça e Alagoas teve um crescimento de 444%. No Brasil, entre os anos 2000 e 2014, esse crescimento foi de 567,4%.
Os dados publicados mostram que São Paulo é o estado que tem a maior população de mulheres encarceradas, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais. Enquanto isso, os Estados do Paraná e do Mato Grosso registraram uma queda nesse índice, com redução de 43% e de 29%, respectivamente.
De acordo com a pesquisa, 50% das mulheres encarceradas no Brasil têm de 18 a 29 anos. De cada três presas, duas são negras. Outro dado constatado é que 68% delas foram para o presídio por causa do tráfico de drogas.
Quanto a escolaridade, as mulheres apresentam condições melhores que a dos homens presos. Entre elas, 50% não concluíram o ensino fundamental, sendo que a taxa entre os homens é 53%. O índice de analfabetismo também é menor. Apenas 4% das mulheres encarceradas são analfabetas, contra 5% dos homens. Ainda de acordo com o relatório, 11% delas concluíram o ensino médio, contra 7% dos homens.
O estudo mostra que, em números absolutos, o Brasil está em quinto lugar na lista dos 20 países com maior população prisional feminina do mundo em 2014, atrás dos Estados Unidos (205.400 detentas), da China (103.766) Rússia (53.304) e Tailândia (44.751).
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