Microcefalia em PE: Sesau envia técnicos para investigação dos casos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) enviou uma equipe técnica a Recife, nesta sexta-feira (13), para acompanhar as investigações relativas aos 141 casos de microcefalia registrados em Pernambuco, no período de apenas quatro meses.
Mesmo com a situação controlada em Alagoas, uma vez que em dez anos só foram registrados 29 casos de microcefalia, a gestão estadual de saúde resolveu monitorar o estado de emergência vivenciado pelos pernambucanos, possibilitando que técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde se informem detalhadamente do problema.
Para isso, o médico infectologista da Sesau, Celso Tavares, acompanhado da gerente estadual de Vigilância Epidemiológica, Cleide Moreira, se reúnem com técnicos do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco. Outra medida adotada pela gestão de saúde alagoana foi decretar alerta permanente nos hospitais públicos e privados de Alagoas, para que informem imediatamente a Sesau os casos de crianças que venham a nascer com microcefalia, com o intuito de investigá-los.
“Segundo a literatura médica, os alagoanos devem ficar tranquilos, porque o número de casos de microcefalia registrados em Alagoas não representa anormalidade. Também é importante ressaltar que não há comprovação de que eles tenham ocorrido em virtude do Zika vírus ou da febre do Chikungunya”, salientou a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Cristina Rocha,
Isso porque, ainda de acordo com a literatura médica, a microcefalia – caracterizada por um crânio menor do que o tamanho médio –, está relacionada a diversas síndromes, como a Down. Ela pode ser resultado de malformações do sistema nervoso central, diminuição do oxigênio para o cérebro do bebê, decorrente de complicações na gravidez ou no parto.
A doença também pode ser resultado da exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez, desnutrição grave na gestação, fenilcetonúria materna, rubéola na gravidez, toxoplasmose congênita na gravidez e infecção congênita por citomegalovírus. Segundo especialistas, crianças que nascem com microcefalia podem ter o desenvolvimento cognitivo debilitado e não há um tratamento definitivo capaz de fazer com que a cabeça cresça a um tamanho normal, mas há opções de tratamento capazes de diminuir o impacto associado com as deformidades.
Últimas notícias

Homens morrem em confronto com a polícia, em Delmiro Gouveia

Adolescente é apreendido suspeito de praticar furtos em Delmiro (AL) e Canindé de São Francisco (SE)

Escultor entrega novos elementos da via sacra de Palmeira dos Índios

Polícia Civil prende homem condenado por estuprar criança de 11 anos em Maceió

Prefeitura continua entrega de peixes em bairros de Palmeira dos Índios

Com DNA arapiraquense, redes Unicompra e São Luiz lideram o varejo de Alagoas
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
