Jaques Wagner é cotado para assumir o Ministério da Fazenda
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, passou a integrar a lista dos cotados para assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy, que deve deixar o cargo a qualquer momento. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, Wagner confirmou, em tom de brincadeira, que seu nome tem circulado, ao lado de outros, como possível substituto de Levy.
Como o governo sabe que é difícil encontrar pessoas no mercado financeiro que estejam dispostas a assumir a missão, as principais apostas estão em nomes de dentro do próprio governo. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, figura entre os preferidos da ala petista do governo, por seu perfil desenvolvimentista.
A ministra Katia Abreu, da Agricultura, que é muito próxima da presidente Dilma Rousseff, também teria sondado o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre essa possibilidade, mas ouviu uma negativa do parlamentar.
Em meio a rumores sobre a saída de Levy, Jaques Wagner afirmou nesta sexta-feira que "quem banca" a política econômica do país é a presidente Dilma Rousseff.
- Há um equívoco dos que fazem a leitura sobre os caminhos do governo da presidenta Dilma. Quem banca a política econômica não é o ministro da Fazenda. Quem banca a política econômica é a presidenta da República, e ela convoca o ministro para cumprir. Evidentemente, que discute com ele. Mas se ilude quem aponta o fuzil para este ou aquele ministro. Quem vai bancar a política econômica, quem decide ouvindo outras pessoas, o ministro, é ela. Quem bancou a questão do ajuste fiscal foi a presidenta Dilma - disse Jaques Wagner.
Interlocutores do Planalto afirmaram ao GLOBO que a saída do ministro Levy foi acertada com a presidente Dilma Rousseff no último domingo, numa conversa no Palácio da Alvorada. Segundo essas fontes, Dilma não teria pedido nada ao ministro, o que foi visto como um sinal verde para que ele pudesse sair a qualquer momento.
Nesta quinta-feira, Levy participou de reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) e, no final, fez uma espécie de discurso de despedida, indicando que não estará no próximo encontro do colegiado, que ocorrerá em janeiro.
— Ele disse que talvez não estivesse na próxima reunião, agradeceu o trabalho do grupo feito ao longo do ano e desejou boas festas — disse um dos presentes.
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