Delmiro fica entre as melhores cidades para negócios
Delmiro Gouveia, situado no Sertão de Alagoas, ficou entre as 100 cidades brasileiras que se destacam pelo elevado desempenho e desenvolvimento em infraestrutura no país. A cidade que possui uma indústria têxtil, movimentando a economia da região, ficou em 30º lugar na pesquisa divulgada pela revista Exame.
O ranking, que faz parte da pesquisa “As melhores cidades do Brasil para fazer negócios”. Para chegar neste resultado, o estudo levantou informações de 348 municípios com uma população entre 50.000 e 100.000 habitantes – estes, responsáveis por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
São Paulo foi o estado que teve mais cidades no ranking da pesquisa, Vinhedo, conhecido pela tradicional Festa da Uva, ocupou o primeiro lugar. Veja a pesquisa completa aqui
Delmiro Gouveia
A geração de emprego, renda e desenvolvimento da cidade iniciou a partir da instalação da Fábrica da Pedra, no início do século XX , pelo visionário e empreendedor Delmiro Gouveia.
A Cia. Agro Fabril Mercantil começou a funcionar em 05 de junho de 1914, no dia em que comemorava mais um aniversário do seu fundador, na distante Vila da Pedra, hoje município de Delmiro Gouveia. Os primeiros carretéis vieram da Finlândia. A primeira compra de algodão do Egito. Depois veio a utilização do algodão Seridó, plantado nas terras da região.
Com a implantação desta fábrica, o lugarejo inabitado da Pedra, prosperou, ganhou posto telegráfico, estradas e os primeiros automóveis. No primeiro ano de funcionamento a fábrica empregava mais de 800 operários (homens e mulheres) produzindo diariamente mais de dois mil carretéis de linhas para costura, rendas e bordados. Em 1916 a fábrica intensificou a sua produção passando a exportar para a Argentina, Chile, Peru e outros da América do Sul.
Mas, em outubro de 1917, Delmiro Gouveia foi brutalmente assassinado. Com sua morte o controle da Cia Agro Fabril Industrial passou aos irmãos Menezes, até que, no final dos anos 80, após sucessivas crises financeiras, foi adquirida pelo Grupo Cataguases, passando a chamar-se Multifabril Nordeste S/A. Essas crises voltaram a se repetir periodicamente levando a fábrica a ter a sua produção radicalmente reduzida, com o risco de ter as suas portas fechadas.
Em 1992 o Grupo Carlos Lyra, tradicional grupo empresarial no segmento da agro-indústria, de açúcar, álcool e de fertilizantes, com forte participação na economia nacional, aceitou o desafio de não deixar parar a única e tradicional industria da região.
Tendo assumido o controle da empresa, deu-lhe o nome da FÁBRICA DA PEDRA S/A Fiação e Tecelagem, nome este uma homenagem do Dr. Carlos Lyra a cidade onde Delmiro Gouveia fez história, a antiga Vila da Pedra.
Fez-se então uma rápida recuperação do parque industrial, sendo adquiridos equipamentos de última geração para a fiação “open-end” e os teares de pinça e a jato de ar, para a tecelagem.
Alguns anos depois, dando continuidade ao processo de modernização industrial, novos investimentos foram realizados, agora no setor de acabamento. Novas máquinas foram adquiridas e novos profissionais foram contratados com o objetivo de melhorar a qualidade dos novos produtos, aumentar a produção e investir na geração de novos empregos. Dentre elas uma das mais modernas máquinas de estamparia rotativa, habilitando-se assim a concorrer com as maiores empresas do país na linha de cama e mesa, principal produto da indústria têxtil.
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