Alagoas

Chuva renova a esperança dos fornecedores de cana de Alagoas

Por Bccom Assessoria 05/02/2016 14h02
Chuva renova a esperança dos fornecedores de cana de Alagoas

As chuvas que caíram nos meses de dezembro de 2015 e janeiro de 2016 na região Nordeste animaram os fornecedores de cana de Alagoas. Segundo dados da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, já choveu mais de 400mm no Estado.

A perspectiva dos fornecedores de cana alagoanos é de que a próxima safra seja beneficiada com a quantidade de chuvas que caíram do Litoral ao Sertão, apresentando acumulado de 115% e 278% acima da média climatológica das regiões.

"Enxergamos com a perspectiva futura de que para o próximo ano a chuva está sendo excelente. Acredito que teremos uma boa safra para a cana-de-açúcar e outras culturas no nosso estado também", afirma o diretor Técnico da Asplana, Antônio Rosário.

Para a safra atual, mesmo com o índice pluviométrico acima da média registrado em Alagoas, as chuvas não afetam muito, já que a safra 15/16 já está terminando e poucas usinas ainda estão moendo a cana-de-açúcar.

Segundo Rosário, para quem vive da agricultura, esse é um bom momento, principalmente para economizar com os tratos na renovação dos hectares plantados. "Com a quantidade de chuva correta, a cana brota melhor e tem uma boa resposta para adubação, pois a água da chuva facilita a penetração no solo, além de reduzir custos e aumentar a produtividade", explica o diretor Técnico.

Recursos
O diretor Técnico atenta que, mesmo com a chuva que caiu, ainda sim é preciso adubar, mas para isso é preciso ter recurso para investir na lavoura. "O que anima mais os fornecedores de cana alagoanos é que, além das chuvas, com a liberação do financiamento das usinas, poderemos ter o pagamento em dia e investir na próxima safra de cana", destaca Rosário.

O momento é especial e o diretor Técnico da Asplana afirma que 2016 será um ano melhor. "Estamos saindo do fundo do poço com a vinda desses recursos, pois poderemos plantar mais e todos vão sair ganhando", aponta Antônio Rosário.