Moradores do Brisa e direção da FrigoVale se reúnem
Protesto com fechamento da AL-115 e reunião dos moradores do Conjunto Residencial Brisa do Lago com direção da FrigoVale e representante da Prefeitura de Arapiraca, nesta quarta-feira (24), agilizou a solução para acabar com o odor causado pela empresa, em Arapiraca.
O encontro aconteceu em um dos galpões do próprio conjunto residencial com a presença de moradores, do secretário municipal de Meio Ambiente, Ivens Barbosa, e do diretor administrativo da FrigoVale, Jaelson Gomes.
Os moradores denunciam que o odor que sai das lagoas que recebem os resíduos do animal morto após o abate estaria prejudicando a saúde da população que mora na região próxima à empresa. Casos de alergia e problemas respiratórios estariam afetando adultos e crianças.
O secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Arapiraca, Ivens Barbosa, explicou que a reunião entre o poder público e a comunidade já estava marcada para esta quarta-feira, por intermédio do vereador Fabiano Leão (PSDB), e não entendeu o porquê do protesto.
Segundo o secretário, já havia preocupação da prefeitura com a questão do mau cheiro que seria exalado com o abate de animais e houve debate sobre o sistema ideal que a empresa utilizaria para tratar os efluentes do frigorífico. A empresa utiliza o sistema de lagoas em série, para a estabilização do odor.
"A princípio não era para a FrigoVale produzir esse mau cheiro e já conversamos com a direção da empresa para adotar práticas para evitar esse problema como uma cortina verde com plantação de eucaliptos, jasmins e sabiás", disse Ivens Barbosa.
O diretor da FrigoVale, Jaelson Gomes, afirmou durante a reunião que a empresa também estava preocupada com a situação e se prontificou de resolver o problema.
"Já estamos enchendo as lagoas de água e contratamos uma empresa para retirar os resíduos e as fezes dos animais e estamos juntos com a prefeitura para solucionar este problema o mais rápido possível", afirmou Jaelson Gomes.
O morador Marcelo disse que o protesto da comunidade foi legítimo e que eles prestaram queixa na Central de Polícia Civil sobre o caso e que vão levar o problema para a justiça.
"Se logo não for resolvido vamos também para o fórum da cidade e levar essa situação para as autoridades do Judiciário com um abaixo-assinado para que as providências sejam tomadas o mais rápido possível", disse o morador.
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