Artesanato do Sistema Prisional ganha um toque feminino
O artesanato produzido no Sistema Prisional em Alagoas está ganhando uma nova cara, com um toque maior de feminilidade. A partir deste mês os produtos artesanais feitos em filé e madeira serão produzidos apenas por mulheres, dando as peças um toque maior de delicadeza e sensibilidade.
A iniciativa faz parte da Política de Atenção a Mulheres Encarceradas desenvolvida pela Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris).
Com a mudança, quarenta mulheres do Presídio Santa Luzia terão a oportunidade de desenvolver um ofício profissional e ganhar uma fonte renda. As novas artesãs serão responsáveis pela produção de peças feitas a mão, usando técnica como decoupage, pintura em tecido, filé, tenerife e peças em madeira.
Todo o trabalho é realizado na Fábrica de Esperança da Seris, localizada no Sistema Prisional, que também oferta oportunidade para os custodiados com trabalhos de marcenaria e tornearia.

Segundo a supervisora de Produção e Laborterapia, Allyne Pontes, a mudança na oficina de artesanato vem para dar maiores oportunidades para as mulheres. “O objetivo é proporcionar uma nova cara ao artesanato, com um trabalho delicado e de qualidade. Além disso, conforme prevê a Política de Atenção a Mulheres Encarceradas, estamos ampliando a oferta de trabalho para as mulheres que estão no Santa Luzia”, salientou a supervidosora.
O material confeccionado na Fábrica da Esperança pode ser apreciado todos os domingos na área fechada da praia da Ponta Verde, dentro do projeto Vem ver a Banda Tocar. No local existe uma tenda com todos os produtos produzidos pelas apenadas. A diversidade de opções encanta os olhos de quem passa pelo local, tanto pela beleza, como pela diversidade de opções, que vai desde colheres de pau e jogos de xadrez até belas toalhas e vestidos feitos em filé.
Taciana Kelly sabe bem o que significa a palavra oportunidade. Ela é uma quarenta artesãs que trabalham na Fábrica da Esperança. Foi lá que Taciana Kelly aprendeu a fazer as primeiras peças de filé.
“Antes eu observava as peças e achava bonito. Daí quando surgiu a oportunidade eu não pensei duas vezes. Hoje, eu faço tudo com bastante amor e carinho, meu sonho é futuramente abrir meu próprio negócio”, conclui a reeducanda.
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