Agreste

Audiência pública discute implantação de aterro sanitário

Por 7 Segundos com assessoria 11/03/2016 10h10
Audiência pública discute implantação de aterro sanitário
- Foto: Assessoria

Em breve, os municípios da região do agreste alagoano ganharão uma solução para o descarte de resíduos sólidos, podendo, enfim, dar fim aos seus lixões. A empresa Alagoas Ambiental já confirmou a implantação do aterro sanitário do Agreste, que terá como foco os resíduos provenientes do Consórcio Público Regional de Resíduos Sólidos do Agreste Alagoano (Conagreste), formado por 20 municípios.

Para debater com a população como se dará a construção do aterro, seu trabalho com o meio ambiente e suas licenças ambientais, será realizada na próxima quarta-feira (16), às 10h, na câmara municipal de Craibas a primeira audiência pública sobre o assunto. A ideia, uma vez que as licenças ambientais forem liberadas, é que as obras do aterro tenham início ainda este ano.

Com uma área de 81 hectares e vida útil de 20 anos, o aterro sanitário do agreste irá receber tanto resíduos sólidos Classe II, como os lixos domiciliares e comerciais, bem como os resíduos de Classe II-B, que são os resíduos da construção civil.

A exemplo do que aconteceu no município de Pilar, onde a Alagoas Ambiental implantou uma Central de Tratamento de Resíduos, a ideia é que, com a chegada do aterro os municípios possam direcionar seus lixos domiciliares evitando o descarte em lugares inapropriados. Segundo o diretor executivo da Alagoas Ambiental, Henrique Milones, o grande desafio é acabar de vez com os lixões, oferecendo uma alternativa viável aos municípios, que hoje não tem capacidade financeira de construir e gerenciar um aterro sanitário.

O diretor ressalta ainda que todos os cuidados necessários com o meio ambiente serão tomados, como aconteceu no município de Pilar, que hoje já não possui mais lixão a céu aberto. “Nosso maior compromisso é com o meio ambiente e o bem estar da população. A audiência publica serve exatamente para mostrar aos moradores da região como ficará o aterro, e todo o trabalho que será executado, principalmente aqueles voltados a preservação ambiental. A participação de todos neste debate é muito importante”, ressaltou.

Segundo Henrique Milones, o aterro será polo regional, e receberá resíduos de origem domiciliar, comercial e da construção civil. Além disso, a área que hoje possui o aterro sanitário anterior, no município de Arapiraca, será feito um trabalho de encerramento e reurbanização. “No município de Pilar, onde há cinco meses instalamos a CTR do Pilar, o trabalho de recuperação do lixão está prosseguindo de maneira satisfatória, e onde, até então, o lixo era jogado, hoje temos uma área isolada, onde estamos reconstruindo a flora e vamos melhorar a qualidade de vida da população que vive no entorno”, disse.

Visita

Nesta quinta-feira, técnicos da Alagoas Ambiental visitaram os lixões de Craíbas e Arapiraca. Após a construção do aterro, a área será reflorestada. "Além de resíduos jogados ao longo do terreno, de qualquer jeito, foi possível ver crianças na área, correndo, brincando no meio de toda sujeira. Com a construção do aterro, faremos como foi feito em Pilar, e essa área será isolada, cuidada e reflorestada", explicou o engenheiro da Alagoas Ambiental, João Batista.