Especialistas ressaltam benefícios de se consumir pescados
A carne branca, a textura macia, o cheiro característico e o sabor único fazem do peixe um alimento irresistível à mesa, seja ele frito, assado, grelhado ou cozido. Mas os atrativos não param por aí: são os inúmeros benefícios que o pescado oferece à alimentação de pessoas de todas as idades, e por isso seu consumo é recomendado por médicos e nutricionistas, ao menos duas vezes por semana.
De acordo com a nutricionista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) Lúcia Maria Acioli, os peixes são fonte abundante de proteínas que são absorvidas com mais facilidade que a de outros tipos de carnes. “Os pescados têm importante papel no crescimento e manutenção do organismo”, disse. Além disso, são essenciais na digestão, na produção de anticorpos, na coagulação do sangue e no controle da taxa de colesterol, entre outras funções.
É também rico em nutrientes e sais minerais, tais como, iodo, magnésio, cálcio, sódio, fósforo, e em vitaminas A, E, E, B3, B2, e ácido fólico, fundamentais para o bom funcionamento do corpo.
Mas, apesar de saber das propriedades nutritivas, grande parte dos brasileiros ainda não tem o hábito de incluir peixe no seu cardápio. Dados da última pesquisa realizada pelo IBGE, cada brasileiro consome, em média, 7 quilos de peixe por ano, bem abaixo dos 12 quilos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Conforme a American Heart Associaton, o ideal é consumir esse alimento ao menos duas vezes por semana, especialmente os peixes de água fria, como salmão, truta e arenque, porque estão associados à redução da incidência de doenças cardiovasculares.
As propriedades nutritivas da sardinha são enormes, mas ainda pouco conhecidas pela maioria das pessoas. Considerada como alimento da população de baixa renda, ainda há preconceito contra esse peixe ágil e meio prateado.
“É um peixe que tem um valor nutritivo grande, mas por ser relativamente barato, faz com que o consumo seja menosprezado”, disse Anízia Ferreira, nutricionista da Sesau.
Ela é uma ótima fonte de ômega 3 para o coração, gordura boa que ajuda o sistema cardiovascular e pode ser encontrada também em peixes de águas profundas, como o salmão. 100 g do peixe possui de 1,5 a 2,5 gramas do nutriente. No cérebro, o ômega 3 aumenta a atividade dos sinais nervosos, o que ajuda na memória, concentração, humor, habilidade motora e velocidade de reação.
Anízia Ferreira explica que essa substância não é produzida pelo nosso organismo, devendo ser fornecida pela alimentação. Além de um poderoso antioxidante, seu consumo auxilia na diminuição das triglicérides e do “colesterol ruim”, o LDL, e favorece a produção do chamado “colesterol bom”, o HDL, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e doenças inflamatórias.
Segundo a nutricionista, o grande problema é quando a sardinha é oferecida em conservas à base de óleo. Assim, ela acaba perdendo um pouco a vantagem do valor nutricional. “O ideal é retirar o óleo que acompanha a sardinha”, sugeriu ela.
“Todo alimento enlatado, não só a sardinha, como qualquer produto industrializado, tem altas concentrações de sais e conservantes, que podem trazer malefícios para o organismo”, apontou, recomendando que a melhor escolha é sempre o pescado fresco.
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