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Oposição pede investigação, busca e apreensão em hotel onde Lula está hospedado

Por 7 Segundos com assessoria 17/04/2016 07h07
Oposição pede investigação, busca e apreensão em hotel onde Lula está hospedado
- Foto: Divulgação / Internet

Os líderes Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Pauderney Avelino (DEM), Rubens Bueno (PPS), Genecias Noronha (SD), Jovair Arantes (PTB) e André Moura (PSC) irão protocolar representação junto à Procuradoria da República no Distrito Federal (leia a íntegra) solicitando a abertura de inquérito policial e a decretação de medida cautelar de busca e apreensão de provas no hotel onde o ex-presidente Lula está hospedado.

A representação traz reportagens publicadas pela imprensa sobre a oferta a parlamentares de cargos públicos e do pagamento de vantagens indevidas em troca de votos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Nesse sentido, muito se tem afirmado que as negociações que têm por objeto a narrada “compra de parlamentares” têm sido capitaneadas pelo ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocorrido nas dependências de um luxuoso hotel que se situa nas proximidades do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, nesta capital federal. O hotel vem sendo considerado o “quartel general” da operação destinada a salvar o mandato da atual Presidente da República”, afirmam, na ação.

De acordo com Imbassahy, é preciso investigar a movimentação do ex-presidente Lula. “Há, pelo visto, um governo paralelo em pleno funcionamento no hotel em que Lula está instalado. Não se pode permitir que eles atuem nas sombras contra o processo de impeachment. Esse vale tudo, do qual estão acostumados, precisa ser barrado”, afirmou Imbassahy. Conforme destacou aos jornalistas, inúmeras denúncias publicadas na imprensa denunciam atitudes não republicanas capitaneadas pelo ex-presidente.

Bloqueio nas estradas

Os partidos também irão solicitar ao Departamento de Polícia Federal a instauração de inquérito para apuração dos bloqueios em estradas em diversos Estados por parte de integrantes de movimentos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. (leia a íntegra)

De acordo com o pedido, esses bloqueios configuram, em tese, a prática de crime de constrangimento ilegal na medida em se vislumbra constrangimento a um grande número de pessoas mediante o bloqueio do tráfego. O pedido observa também que é necessário fazer com que o direito à liberdade de manifestação seja compatibilizado com o direito fundamental à liberdade de locomoção por parte dos demais brasileiros.

“É evidente que esse tipo de ação, protagonizada por movimentos sociais com ligações com o governo Dilma, busca criar um clima de intimidação e constrangimento. Chega-se ao ponto de se espalhar a informação de que grupos se preparam para impedir que deputados consigam chegar à Câmara para votar amanhã. Estão movidos pelo desespero frente ao iminente impeachment da presidente. Não é dessa forma que se pratica a democracia. É preciso resguardar os direitos daqueles que estão sendo prejudicados com esse tipo de ação”, afirmou o líder Antonio Imbassahy.