ALE realiza audiência pública em homenagem ao Dia do Índio
A Assembleia Legislativa de Alagoas realizou, nesta segunda-feira (18), uma audiência pública em homenagem ao Dia do Índio, comemorado em 19 de abril. Na oportunidade foi lançado o livro “Antropologia Jurídica: do Campus ao Campo e do Campo ao Campus”, de autoria do antropólogo Jorge Vieira, com a co-participação de nove estudantes do curso de Direito do Cesmac.
A audiência pública foi de iniciativa do deputado Ronaldo Medeiros (PMDB) e contou com a aprovação unânime do plenário da Casa. Medeiros parabenizou Vieira pelo empreendimento e por proporcionar aos estudantes a oportunidade de conhecer de perto a realidade indígena no Estado, através de pesquisas in loco.
“É através da pesquisa que as pessoas têm oportunidade de conhecer e participar da história. Como educador, isso me deixa muito contente”, declarou Ronaldo Medeiros, destacando um dos pontos que foi debatidos durante a audiência que foi o respeito à diversidade.
“A sociedade hoje, veladamente, discrimina, e essa discriminação silenciosa é pior do que se verbalizada”, observou o parlamentar, observando que apesar das políticas voltadas para a etnia, os indígenas são alvo de preconceito e discriminação.
“Os índios deveriam ter um assento nessa Casa. Se os irmãos se unissem, tem voto e gente suficiente para eleger um deputado. A Assembleia é plural e necessita que as diversas representações da sociedade se façam presente nesta Casa”, declarou.
De acordo com Jorge Vieira, a questão indígena foi anulada da memória histórica de Alagoas e que a principal característica do livro “Antropologia Jurídica: do Campus ao Campo e do Campo ao Campus” foi tirar os estudantes da zona de conforto, ou seja, da sala de aula, e fazer cumprir com o princípio da universidade que é “ensino, pesquisa e extensão”.
“Fizemos a pesquisa de campo e estamos levando à sociedade para que tome conhecimento da real situação dos povos indígenas de Alagoas. Há uma distância muito grande entre o que está posto na Constituição Federal e o que ocorre na prática”, contou Vieira.
A audiência pública contou com a participação do vice-reitor do Cesmac, Dougla Apratto, do procurador de Justiça Afrânio Roberto Queiroz, dos prefeitos Carlos Alexandre (Barra de Santo Antônio) e José Cícero (Inhapi), do vereador por Maceió Silvio Camelo e dos caciques Edson Cavalcante, da Tribo Pankararu, de Delmiro Gouveia, e Paulo Karuazu, da Aldeia Karuazu, de Pariconha. Além de estudantes e representantes das tribos Geripanko e Kariri Xokó.
Últimas notícias

Quatro assaltantes armados são presos por roubo na BR-424, em Rio Largo

Promotora entra com recurso de apelação para aumentar pena de homem que matou ex em Murici

Estudantes brigam dentro de sala de aula em escola estadual em Porto Calvo

'Brasil tem capacidade logística para ampliar exportações', afirma Renan Filho, no Japão

Carlos Cavalcanti assume presidência do Tribunal de Justiça de AL a partir desta quarta (26)

Julgamento de motorista embriagado que causou morte em Pilar ocorre nesta quarta (26)
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
