Produtores aguardam liberação de recursos do Programa do leite
Os produtores de leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) aguardam com esperança a liberação de recursos do Programa do Leite 2016, atrasado desde a segunda quinzena de fevereiro.
Mesmo com a destinação da verba do Fundo de Combate à Pobreza (Fecoep), na ordem de R$ 12 milhões, viabilizada pelo governador Renan Filho, os produtores estão com a produção parada, se desdobrando para conseguir vender o leite para os laticínios.
Poucos, como o produtor Joecyr Severino , produtor de leite no município de Ouro Branco, resistem e continuam fornecendo ao Programa. “Não tem para onde correr, estamos nos desdobrando em busca de comprador para o leite que sustenta nossa família”, disse seu Joecyr.
Além dos recursos alocados por Renan Filho, o Programa deveria receber o financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O órgão, que apesar de recpetivo com a demanda alagoana nas audiências realizadas com a ministra Tereza Campelo, enfrenta o impasse da crise política no país para autoruizr a liberação.
“Ainda não sabe-se quando e quanto ao certo o MDS vai liberar esse dinheiro para o programa desse ano. A real situação é que as atividades estão desacelerando e já estamos chegando ao meio do ano com o setor sem receber um real pelo litro de leite entregue ao programa”, lementou Aldemar Monteiro, presidente da CPLA, cooperativa responsável por distribuir o leite em Alagoas.
Aldemar informa que o Secretário de Agricultura, Álvaro Vasconcelos, viajou à Brasília para cobrar do MDS medidas urgentes para o Programa. Segundo informações da Seagri, de um total de R$ 9.620 milhões, o MDS repassou apenas R$ 3 milhões, restando R$ 6.200 milhões.
O Programa
Criado em 2002, com abrangência apenasna capital Maceió, com potencial apenas para o volume de 2500 litros por dia, o Programa do Leite cresceu e tornou-se um dos instrumentos mais importantes de combate à fome e pobreza no País.
Em Alagoas, Estado modelo em gestão no Programa, o programa é fonte de emprego e renda no campo, sendo responsável pela escoamento da produção de 80 mil litros de leite por dia. Os números do Programa indicam que 80 mil famílias recebem o leite diariamente e 450 mil pessoas são beneficiadas.
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