Slum recebe uma denúncia por semana e traça perfil de acumuladores de lixo

A Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) vem realizando o combate constante aos riscos gerados pela ação dos acumuladores de lixo. A primeira ação ocorreu no ano passado e desde então as denúncias não param. O diretor de operações do órgão falou sobre o assunto durante entrevista ao Jornal do Dia – do Canal 05/ afiliado ao SBT, ressaltando também o descarte de lixo de forma inadequada no meio ambiente. Em uma operação conjunta realizada na semana passada, 35 toneladas de lixo foram retiradas da galeria de águas pluviais no bairro de Mangabeiras.
“A fiscalização tendo como foco os acumuladores teve início no ano passado através de uma denúncia e a partir daí vários casos vão sendo registrados pela Slum. Recebemos um denúncia por semana. Geralmente os acumuladores são idosos abandonados pela família, ou pessoas com problemas psicológicos. Por isso, Além da fiscalização atuamos em conjunto com a assistência social, para que essas pessoas tenham o apoio que necessitam”, revelou o diretor de operações da Slum Pablo Angelo.
Ainda segundo o diretor, a condição encontrada nesses imóveis é absurda. Muitos apresentariam um estado deplorável, sem nenhuma condição de sobrevivência no local. Além da fiscalização, do apoio ao tratamento dos acumuladores, uma equipe de educadores ambientais realiza o trabalho de conscientização dos vizinhos. “É um trabalho porta a porta. Eles indicam a melhor forma do descarte dos resíduos, os dias de coleta, justamente para evitar impactos ao meio ambiente e a própria população”, afirmou Pablo Angelo, ressaltando que muitas vezes as pessoas descartam o lixo de forma irregular sem se dar conta que aquela ação provocará transtornos como os registrados no bairro de Mangabeiras.
Na semana passada uma operação conjunta interditou três faixas da Avenida Gustavo Paiva, próximo ao Viaduto João Lira, para identificar o que estaria provocando o transbordamento constante da rede de esgoto. Quando a galeria foi aberta, a surpresa, mais de 35 toneladas de lixo, impedindo o fluxo.
“O que corre nessa região é fruto do que desce de uma comunidade próximo. Lá a coleta é regular, mas os moradores insistem em descartar todo o tipo de material de forma incorreta. Encontramos carcaças de fogão, geladeira e sofá. É preciso ter em mente a consciência ambiental e saber que é a própria população que acaba sofrendo com isso”, finalizou o diretor.
Confira a entrevista completa que foi ao ar no Jornal do dia, às 13h30, no Canal 05 - afiliado ao SBT.
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