Pulseira que detecta histórico alcoólico ganha competição de biosensores nos EUA
A BACTrack, que produz o BACTrack Skyn, ganhou um desafio do NIH (sigla em inglês para Instituto Nacional de Saúde), nos Estados Unidos, que selecionou o melhor biosensor vestível. Como prêmio, a empresa ganhou US$ 200 mil para viabilizar o protótipo.
O dispositivo consiste em uma pulseira que usa células de combustível para medir o nível de álcool no sangue apenas analisando a pele da pessoa.
Aliás, por usar um método diferente para medir, as informações não são obtidas em tempo real. Leva cerca de 45 minutos para o álcool começar a “exalar” pela pele e ser detecado. Após conseguir a informação, a pulseira se comunica com um app para smartphone via Bluetooth para fornecer mais detalhes.
“Os dispositivos de monitoramento de álcool usados nos círculos médicos são grandes e desajeitados, é quase como uma bola acorrentada presa aos que o utilizam. Nós tentamos fazer algo que as pessoas quisessem usar”, afirmou Keith Nothacker, presidente da BACtrack, à Reuters.
A ideia não é substituir os bafômetros usados em blitze policiais, mas em ajudar nos diagnósticos em que é necessário saber o histórico de consumo de álcool.
“O acessório pode ajudar os médicos a saberem com precisão o histórico de consumo alcoólico de um paciente, e não só depender dos testes usados atualmente”, disse Geroge Koob, chefe da área de abuso de álcool e alcoolismo do NIH, à agência de notícias Reuters. “Pode ajudar bastante em tratamentos.”
O BACTrack Skyn é um protótipo e ainda nem foi submetido para aprovação das autoridades americanas. Segundo a BACTrack, uma quantidade limitada do produto estará disponível no 3° trimestre.