Caso Abinael: polícia busca quarto acusado de participar da morte do estudante
A Polícia Civil divulgou, nesta quarta-feira (13), durante coletiva à imprensa, no auditório da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), imagens do quarto acusado de participação na morte do estudante Abinael Saldanha, ocorrida no mês passado. Três acusados do crime já estão presos.
Jonathan Barbosa de Oliveira, suspeito de dar fuga aos executores da vítima, continua foragido. De acordo com informações do delegado, o jovem foi contratado por Deyvison Bulhões da Rosa Santos, de 30 anos, amigo de Ericksen Dowell, colega de trabalho e amigo pessoal de Abinael. Deyvison foi preso na última terça-feira (12), e apresentado à imprensa ontem (13).
Informações dão conta de que no dia do crime, Deyvison teria contratado Jalves Ferreira e Jonathan Barbosa de Oliveira para matar o estudante. Jonathan Barbosa é apontado pelo delegado como autor material do crime e estaria no local da execução de Abinael, com o carro de Jalves, para buscá-los.
A polícia pede que informações sobre o jovem sejam repassadas por meio do Disque Denúncia, através do número 181.
O crime
O delegado Ronilson Medeiros afirmou que a morte do jovem Abinael Ramos Saldanha, de 25 anos, desaparecido no dia 15 de junho, após deixar a casa da noiva, na parte alta de Maceió, foi encomendada por R$ 6 mil. O valor chegou a ser dividido em parcelas. O autor intelectual do crime foi o colega de trabalho e amigo pessoal da vítima, Ericksen Dowell.
A polícia chegou até Ericksen após prender Jalves Ferreira Rocha da Silva, que estava com o celular de Abinael. Ele é apontado como autor material do homicídio. Após ser preso ele chegou a alegar que havia comprado o aparelho celular.
O corpo de Abinael foi encontrado no dia 22 de junho, na zona rural de Rio Largo, Região Metropolitana de Maceió, próximo à Usina Santa Clotilde. Na ocasião, o veículo de Abinael, modelo Peugeot 206 de cor preta e placa NMD -1618, também foi localizado carbonizado. O jovem foi morto com um tiro na cabeça.
Durante a coletiva de apresentação dos dois suspeitos, ocorrida um dia após a polícia encontrar o corpo, o delegado Ronilson Medeiros, afirmou que denúncias anônimas foram fundamentais para elucidar o desaparecimento do gestor de Marketing e que a investigação não havia sido concluída, não descartando novas prisões.
"O inquérito ainda está em andamento. A investigação, por si só, não está concluída. O primeiro contato com a família nos ajudou nas diligências, que não se deu por encerrada. Estamos aguardando alguns laudos técnicos e faremos um encaminhamento posterior à Justiça", afirmou na época.
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