Praça recém-reformada sofre com ação de vândalos e vira ponto de assalto
Praça da Faculdade teve bancos, equipamentos esportivos e até placas de grama danificados

A revitalização das praças é uma antiga reivindicação dos moradores de Maceió. No bairro do Prado, em Maceió, a Praça Afrânio Jorge, mais conhecida como Praça da Faculdade, recém-reformada e entregue à comunidade no dia 29 de junho, após passar por seis meses isolada para reformas, se tornou alvo de vândalos e virou ponto de assalto. O problema da praça foi denunciado por moradores indignados com a ação dos criminosos. A reportagem da TV Ponta Verde, afiliada a SBT, esteve no local, conversou com moradores, com o secretário de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) e registrou atos incorretos praticado pelos frequentadores.
Mais de R$ 1 milhão e 200 mil foram investidos em obras de infraestrutura na Praça da Faculdade. A obra teve início em dezembro de 2015 e o projeto teve como objetivo restabelecer o local como espaço de convivência e um dos cartões-postais da cidade. Luminárias, novos bancos, quadras poliesportiva, vasos de plantas, novo passeio com tijolos intertravados e piso tátil, rampas de acessibilidade, lixeiras e até uma academia ao ar livre foram colocados para que a população desfrutasse de uma melhor qualidade de vida, mas não é bem isso que acontece.
A revitalização era um sonho para moradores e comerciantes do entorno da praça. A Prefeitura de Maceió afirmou que mesmo em obras, as mudas de palmeiras foram destruídas e pouco tempo após ser inaugurada foram registrados furtos de fios, danos aos bancos, equipamentos esportivos e até placas de grama foram arrancadas. Nem a porta de um monumento funerário, de restos mortais de pessoas ilustres foi poupada da ação dos vândalos. Um prejuízo estimado em R$ 15 mil.
Procurado pela equipe de reportagem, o secretário da Sempma, Antonio Moura, afirmou que o município não tem efetivo policial suficiente para dar conta de todas as praças. Já o aposentado e frequentador da praça, Sérgio Murilo, afirma que a população tem que denunciar. "Como eu e outras pessoas, é denunciar se ver os vândalos querendo estragar, é fazer a denúncia, pra ver se acaba com isso", disse.
Depredar o patrimônio público é crime, a pena para quem comete esse tipo de dano vai de seis meses a três anos de prisão. A Sempma disponibiliza três números de telefone onde a população pode contribuir com a fiscalização de crimes ambientais que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, são eles: 153, 3315-4735 e 3315-4736.
Confira a reportagem completa da Tv Ponta Verde:
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