Acusado de matar operadora de caixa não aceitava o fim do relacionamento amoroso
Genilson Ferreira Silva foi apresentado nesta quinta-feira (28) na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP); acusado matou vítima a tiros
A cúpula de Segurança Pública de Alagoas apresentou na manhã desta quinta-feira (28), o marceneiro Genilson Ferreira Silva, de 39 anos, acusado de ter assassinado a operadora de caixa Maria Claudinete Catum, no dia 23 de fevereiro deste ano no município de Penedo, baixo São Francisco alagoano. Ele foi preso pela polícia da Venezuela numa operação conjunta com agentes da polícia civil brasileira e Interpol.
Segundo as investigações, o crime aconteceu porque Genilson não se conformava com o rompimento do relacionamento amoroso. Maria Claudinete trabalhava num supermercado, em plena luz do dia, quando Genilson se aproximou e efetuou os tiros. Mesmo com todas as evidências, inclusive um vídeo, em que o acusado aparece de capacete cometendo o crime, Genilson nega ter matado a ex-namorada. “Matei ninguém não. Ela nunca foi minha companheira. Fiquei com ela por trinta dias”, afirmou Genilson.
Após atirar contra a operadora de caixa, Genilson fugiu para São Sebastião, no Agreste alagoano, onde pegou um ônibus para São Paulo e seguiu rumo a Mato Grosso, e em seguida até Roraima. De Roraima, Genilson transpôs a fronteira venezuelana por via terrestre, onde ficou foragido por quatro meses. Após ser encontrado pelos policiais, Genilson foi levado para um presídio de Boa Vista, em Roraima, onde ficou detido. Ele chegou a Alagoas nesta quarta-feira (27).
O delegado regional de Penedo, Guilherme Martim Iusten, responsável pelas investigações afirmou que o crime foi premeditado. “Os indícios são muito fortes, tivemos no local do crime testemunhas identificando ele, como colegas de supermercado da vítima, como também a vítima do roubo da moto que antecedeu a prática do crime, que foi utilizada para ele chegar até o local do crime e empreender fuga”, afirmou.