Campanha Nacional de Combate à Hanseníase e Verminoses começa próxima semana em Maceió
Projeto, que é direcionado aos estudantes da rede pública municipal, se estende até o dia 26 de agosto

A Campanha Nacional de Combate à Hanseníase e Verminoses começa na próxima segunda-feira (22) em Maceió, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O projeto, que é direcionado a estudantes da rede pública estadual do município na faixa etária dos 5 aos 14 anos de idade, se estende até o dia 26 de agosto.
Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maceió, a campanha tem como objetivo investigar sinais e sintomas da hanseníase entre os alunos, além de detectar e tratar casos positivos de verminoses entre as crianças e adolescentes.
“A campanha é uma ação estratégica importante porque possibilita a identificação de famílias e comunidades onde há adultos portadores e transmissores da doença para essas crianças e adolescentes. Além disso, proporciona diagnósticos precoces, evitando consequências graves como deformidades com o tratamento adequado”, afirma o coordenadora do Programa no município, Vânia Barbosa.
A ação é colocada em prática pelo Ministério da Saúde desde 2013, a partir da identificação de 300 crianças e adolescentes com hanseníase em escolas públicas de todo o país – considerado o primeiro no ranking de casos no mundo. Naquele ano, Maceió registrou quatro casos na faixa etária da campanha e um caso de jovem acima de 15 anos. Já na edição do ano passado, a capital alagoana detectou 954 casos suspeitos, mas após a realização de exames, apenas três foram confirmados.
Este ano, a estratégia é trabalhar com 140 escolas públicas e promover a avaliação de 36.284 alunos. A meta é tratar 90% dos escolares com o medicamento antiparasitário Albendazol para reduzir a carga parasitária das verminoses e investigar os sinais e sintomas da hanseníase em, no mínimo, 75% dos estudantes, procurando identificar casos suspeitos da doença e referenciar à rede básica de saúde para confirmação do diagnóstico e tratamento.
De acordo com Vânia Barbosa, a campanha é realizada a partir do próprio ambiente escolar. Numa primeira etapa, é feita a mobilização e orientação de professores e alunos. Em seguida, o encaminhamento das fichas de autoexame – que deverá ser realizado pelos pais, informando a existência ou não de manchas suspeitas – e a distribuição de folhetos educativos.
“A parceria e colaboração das escolas no sentido de mobilizar a comunidade escolar é sempre um fator de fundamental importância para o sucesso da campanha e eliminação dos riscos de aumento de casos dessas doenças entre os escolares”, reforça a coordenadora.
Hanseníase – É uma doença infecciosa, crônica, causada pelo Mycobacterium leprae que acomete principalmente a pele e os nervos periféricos. É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque.
Verminoses – Grupo de doenças parasitárias intestinais que acometem o homem e são causadas principalmente pelo Ascaris lumbricoides (lombriga), Trichuris trichiuria (verme-chicote) e pelos ancilostomídeos (amarelão). Esses helmintos, transmitidos por meio do solo, podem causar a morte, porque afetam a situação de nutrição e os processos cognitivos. Durante a campanha, a finalidade será reduzir a carga desses parasitas, que costumam causar anemia, perda de peso, dores abdominais, sangramento intestinal e diarreias frequentes, prejudicando o crescimento e o rendimento escolar dos alunos.
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