Dados do IBGE apontam aumento na taxa de mortalidade infantil em Alagoas

Dentre as diretrizes do Programa Anual de Saúde (PAS), estabelecidas pelo Ministério da Saúde para que os governos estaduais possam executar, está a integração das ações e serviços de saúde na rede materno-infantil. O objetivo é organizar a rede de atenção obstétrica e neonatal, diminuindo assim a mortalidade materna e infantil no estado.
Entre as metas a serem cumpridas em Alagoas está a redução de 5% da taxa de mortalidade infantil. Mas dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o Estado ainda está longe de alcançar suas metas. Nesta quinta-feira (1), o deputado Rodrigo Cunha falou na tribuna da Assembleia Legislativa e chamou atenção para o retrocesso na saúde alagoana.
Segundo o IBGE, a taxa de mortalidade infantil no estado era de 20% para cada 1000 nascidos vivos em 2015, a terceira maior do país. “Depois de alguns anos avançando na redução da mortalidade infantil, Alagoas volta a retroceder e vai na contramão do país”, disse o deputado.
Na última segunda-feira, em audiência pública realizada na Assembleia, a secretaria de estado da Saúde confirmou o aumento da taxa de mortalidade infantil em Alagoas. “O estado falhou, e falhou feio. Vínhamos em uma taxa decrescente, reduzindo a mortalidade infantil, e não podemos permitir um retrocesso quando estamos tratando da vida de alagoanos”, ressaltou Rodrigo Cunha.
O deputado observou ainda que a dotação orçamentária do governo do estado, previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) para o fortalecimento da rede de atenção obstétrica e neonatal, foi de mais de R$ 16 milhões, no entanto, apenas R$ 30,00 foi utilizado até a presente data, segundo o Portal da Transparência. Já para o ano de 2017, a previsão orçamentária para esta ação, inclusive, registra uma diminuição de R$ 5.719.033,00.
Rodrigo Cunha destacou ainda o fechamento da Maternidade Santa Mônica, ocorrido hoje por falta de insumos. “Não adianta dizer que temos um governador herói, quando existe preocupação com os números e não com a vida. É preciso revermos nossas prioridades. Não queremos achar culpados, mas sim achar soluções definitivas”, concluiu.
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