Alagoas
Presidente do TJ mantém passagem de ônibus em R$ 2,30
11/10/2012 17h05
O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador Sebastião Costa Filho manteve, na tarde desta quinta-feira (11), o valor da passagem de ônibus em R$ 2,30, negando o pedido de suspensão de liminar do Ministério Público Estadual (MPE). A liminar requeria o retorno da tarifa para R$ 2,10.
Para o relator do processo, a Transpal comprovou, mediante documentação, justificativas que apontam a manutenção do valor. “Com o propósito de compreender os fatos disputados pelas partes e formar convicção segura sobre a matéria, esta Presidência apreciou planilhas de cálculo apresentadas pela Transpal, as quais demonstram o custo acentuado da atividade, devido a pesada carga tributária, o numeroso rol de fatos geradores de gratuidades (a incluir as mais diversas patologias), reajuste remuneratório dos empregados e o aumento das despesas com insumos, ao longo de 24 meses sem alteração na tarifa”, justificou o presidente da Corte.
O desembargador sustenta ainda que, segundo a Transpal, o município de Maceió não tem estudado alternativas para que seja estabelecida uma tarifa justa. “A discussão tem se limitado à definição de um preço de passagem sustentável à vista das despesas inerentes à manutenção do serviço de transporte, quando ainda não parecem ter sido exploradas outras soluções a ser articuladas pelas concessionárias e pelo poder concedente, sem o repasse integral do ônus de eventual aumento dessas despesas aos usuários”, relatou.
Liminar
Segundo o MPE, a tarifa fixada foi superestimada, acarretando prejuízo para a população usuária do serviço em Maceió, e tornando a licitação do transporte público pouco atrativa para outros empresários do setor. “O preço da tarifa fixado no agravo de instrumento nº 2011.008251-8, no valor de R$ 2,31, fora proposto plea Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito – SMTT, enquanto a tarifa de R$ 2,49 foi recomendada pelo próprio Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, integrado por representantes da Ufal, OAB, SMCCU, Diretório Central dos Estudantes da Ufal, entre outras instituições”, enumerou o desembargador presidente.
“No que se refere ao risco de que a manutenção da tarifa atual prejudique o interesse dos concorrentes em participar da licitação em curso, há notícias veiculadas nos meios de comunicação locais de que o procedimento já conta com oito empresas interessadas, o que mitiga a lesão potencial alegada. De mais a mais, afirma a requerida que, conquanto a taria máxima estipulada no precedimento licitatório tenha sido fixada em R$ 2,10, o edital prevê posterior revisão das gratuidades e meias passagens, o que possivelmente viabilizaria a redução da tarifa hoje praticada”, argumentou Costa Filho.
Para o relator do processo, a Transpal comprovou, mediante documentação, justificativas que apontam a manutenção do valor. “Com o propósito de compreender os fatos disputados pelas partes e formar convicção segura sobre a matéria, esta Presidência apreciou planilhas de cálculo apresentadas pela Transpal, as quais demonstram o custo acentuado da atividade, devido a pesada carga tributária, o numeroso rol de fatos geradores de gratuidades (a incluir as mais diversas patologias), reajuste remuneratório dos empregados e o aumento das despesas com insumos, ao longo de 24 meses sem alteração na tarifa”, justificou o presidente da Corte.
O desembargador sustenta ainda que, segundo a Transpal, o município de Maceió não tem estudado alternativas para que seja estabelecida uma tarifa justa. “A discussão tem se limitado à definição de um preço de passagem sustentável à vista das despesas inerentes à manutenção do serviço de transporte, quando ainda não parecem ter sido exploradas outras soluções a ser articuladas pelas concessionárias e pelo poder concedente, sem o repasse integral do ônus de eventual aumento dessas despesas aos usuários”, relatou.
Liminar
Segundo o MPE, a tarifa fixada foi superestimada, acarretando prejuízo para a população usuária do serviço em Maceió, e tornando a licitação do transporte público pouco atrativa para outros empresários do setor. “O preço da tarifa fixado no agravo de instrumento nº 2011.008251-8, no valor de R$ 2,31, fora proposto plea Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito – SMTT, enquanto a tarifa de R$ 2,49 foi recomendada pelo próprio Conselho Municipal de Trânsito e Transporte, integrado por representantes da Ufal, OAB, SMCCU, Diretório Central dos Estudantes da Ufal, entre outras instituições”, enumerou o desembargador presidente.
“No que se refere ao risco de que a manutenção da tarifa atual prejudique o interesse dos concorrentes em participar da licitação em curso, há notícias veiculadas nos meios de comunicação locais de que o procedimento já conta com oito empresas interessadas, o que mitiga a lesão potencial alegada. De mais a mais, afirma a requerida que, conquanto a taria máxima estipulada no precedimento licitatório tenha sido fixada em R$ 2,10, o edital prevê posterior revisão das gratuidades e meias passagens, o que possivelmente viabilizaria a redução da tarifa hoje praticada”, argumentou Costa Filho.
Últimas notícias
Acidente de trânsito
Jovem fica ferido após cair de moto no Bosque das Arapiracas
Decisão da Justiça
Kel Ferreti apela ao Judiciário para não voltar a ser preso
Decisão da Justiça
Rio reconhece validade civil de casamentos na Umbanda e no Candomblé
Assistência Social
Pam Salgadinho disponibiliza prótese mamária externa para mulheres mastectomizadas
PREVENÇÃO
Médico do Hospital Ib Gatto Falcão alerta sobre cuidados para evitar quedas, febre e infecções em crianças nas férias
Violência Doméstica
Avó de Rico Melquiades denuncia violência cometida pelo ex-genro
Vídeos e noticias mais lidas
Violência no meio rural
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
União dos Palmares
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
Suposta traição
Policial Militar é preso após invadir motel e executar enfermeiro em Arapiraca
VIOLÊNCIA
Alagoas registrou aumento no número de homicídios, aponta Governo Federal
NEGOCIAÇÃO
