Governo e Sesau priorizam atendimento a crianças cardiopatas
O Serviço Estadual de Cardiopediatria foi implantado em 2016 e já realizou 1.139 atendimentos clínicos até o mês passado. Antiga reivindicação dos alagoanos, somente passou a ser concretizado durante a gestão do governador Renan Filho.
De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska, o serviço é uma das prioridades de sua gestão à frente da Secretaria de Estado Sesau. “O serviço garante mais acesso a tratamentos de média e alta complexidade e evita que crianças e familiares tenham que sair do Estado”, destacou a secretária.
A gestora ressalta ainda que o atendimento de cardiopediatria é uma prioridade da gestão. “A equipe multidisciplinar que trabalha está preparada para atender a demanda da população e garantir o acesso a um serviço complexo e pautado pelos princípios da humanização”, salientou.
Além dos atendimentos clínicos, graças à iniciativa da Sesau, já foram realizados 1.250 ecocardiogramas, além de procedimentos de diagnósticos cirúrgicos (hemodinâmica), cateterismo e também procedimentos corretivos em crianças com problemas no coração.
Graças ao Serviço Estadual de Cardiopediatria, já foram realizados 80 procedimentos cirúrgicos e, em casos cirúrgicos mais complexos, os pacientes são encaminhados para hospitais de referência parceiros do Hospital do Coração de Alagoas, a exemplo do Hospital Real Português (HRP-Recife), Instituto Materno Infantil de Pernambuco (IMIP), Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), Hospital do Coração de Sergipe e Instituto do Coração de São Paulo (Incor-SP).
Alívio - Nataniele de Melo, mãe da pequena Ingrid Lavínia de Melo, elogiou a estrutura montada pelo Estado. “Estava muito fragilizada e preocupada com a minha filha. No Hospital do Coração de Alagoas recebi todo o apoio, não apenas da equipe médica, mas de todos os profissionais do hospital”, revelou.
De acordo com a médica Adriana Cunha, responsável pelo acompanhamento da pequena Lavínia, que tem quase dois anos, a menina nasceu com uma persistência do canal arterial, que normalmente se fecha quando os bebês nascem e começam a respirar sozinhos. “O procedimento cirúrgico é considerado simples, porém essencial para a vida do bebê. A paciente se recuperou, já recebeu alta e deverá levar uma vida normal ao lado de sua família”, destacou a médica.