Genéricos devem ter o maior reajuste entre medicamentos

O preço dos remédios subiu ontem em todo o Brasil. Os medicamentos mais simples, produzidos por vários laboratórios, como os genéricos, foram os que tiveram a maior alta, chegando a 4,76%. Os índices máximos de reajuste foram divulgados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Ao todo, 19 mil produtos estão sujeitos ao novo reajuste. O cálculo é feito com base na inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), além fatores como a produtividade, custos dos insumos e concorrência do setor.Medicamentos mais simples e produzidos por mais empresas podem ter reajuste maior, de 4,76%, valor semelhante à inflação dos últimos 12 meses.
Para o governo, a maior concorrência tende a fazer com que as empresas mantenham os preços -daí a previsão de maior aumento.Na outra ponta, remédios patenteados ou fabricados por menos empresas, e que teriam mais facilidade para aumentar os preços, têm menor índice de reajuste permitido, de 1,36% -como medicamentos oncológicos. Já medicamentos no intervalo entre essas duas categorias podem ter reajuste de 3,06%.No ano passado, o índice máximo de reajuste permitido foi de 12,5%, devido ao aumento na inflação. O aumento permitido parA este ano, no entanto, não deve chegar imediatamente às farmácias. Segundo a indústria, a previsão é de que as primeiras variações de preço ocorram daqui a dois meses, com a reposição dos estoques.
Indústria
Em nota, o Sindusfarma, sindicato que representa as principais farmacêuticas do país, criticou a divulgação do índice, considerado baixo pelo setor. Para o sindicato, os índices não repõem a inflação "e muito menos os aumentos incorporados à estrutura de custos do setor".De acordo com Márcio Antoniassi, apucaranense e conselheiro do Conselho Regional de Farmácia (CRF), o reajuste já era previsto.
“O reajuste acontece todos os anos. Mesmo assim, prevemos reclamações da população pois, mesmo o reajuste ficando abaixo do que a indústria farmacêutica gostaria, ele afeta o bolso de todo mundo”, afirma.Proprietário de uma farmácia em Apucarana, Rodrigo Teixeira afirma que o reajuste não deve acontecer de uma hora para outra. “Nós vamos atualizando os preços conforme vamos comprando novos medicamentos dos distribuidores. Por isso, o reajuste deve acontecer aos poucos”, ressalta.
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