Edmilson Donato Oliveira, 33 anos, mora em São Paulo e chegou esta semana em Coité do Noia, Agreste alagoano, para acompanhar as filhas menores de idades que supostamente foram abusadas sexualmente pelo padrasto. A denúncia é do próprio pai que suspeitou do crime depois de uma ligação com uma das filhas, a mais velha.   

Atualmente morando em Sorocoba, interior de São Paulo, Edmilson procurou a redação do 7 Segundos na manhã da última quarta-feira (21) para relatar o caso. A entrevista foi dada nesta terça-feira (27), pessoalmente, com a chegada dele em Arapiraca. 

Ele relata que em uma ligação com a filha de 10 anos, ela teria contado que havia sido abusado sexualmente seis vezes. “Eu liguei para ela, por volta das 18 horas, contando que tinha conseguido um empréstimo e a liberação da empresa que trabalho em São Paulo e que em breve estaria chegando para buscá-la. Nesse momento ela começou a chorar”, contou.

A criança está há 20 dias morando com a avó paterna porque não queria morar com a mãe e o padrasto, com quem residia anteriormente. A avó paterna buscou a polícia para denunciar o caso. A menina foi levada ao Instituto Médico Legal na terça-feira (20).  Hoje, os outros dois filhos foram levados ao órgão para realizar os exames, cujos resultados só saem em 20 a 30 dias. 

Edmilson disse que o padrasto das crianças está na cidade de São Miguel Paulista, no estado de São Paulo, mais especificamente em um barraco de madeira no bairro Vila Mara. A atual esposa de Edmilson, identificada como Fernanda, contou ao 7 Segundos que esse endereço foi passado pela própria mãe das crianças. 

A denúncia foi levada à Delegacia de Igaci, que também responde pelo município de Coité do Nóia. O pai da criança informou que o caso foi levado ao Conselho Tutelar da cidade. O 7 Segundos entrou em contato com o Conselho que confirmou a chegada da denúncia ao órgão, mas afirmou que, no momento, não pode passar informações.

Confira entrevista: