Polícia

Filho, pai e tio são presos pela Polícia Civil acusados de homicídio

De acordo com a polícia, o crime foi motivado por uma dívida de drogas que as vítimas do atentado teriam com o grupo.

Por 7 Segundos Arapiraca 18/10/2017 07h07

Filho, pai e irmão são presos pela Polícia Civil acusados de homicídio - Foto: Josival Meneses/7 Segundos

Cerca de 20 policiais civis realizaram uma operação logo no início da manhã desta quarta-feira (18) para prender os autores de um homicídio que aconteceu na cidade de Feira Grande, no Agreste de Alagoas, no dia 05 de setembro deste ano.

Nesse duplo atentado na rua Vereador José Teófilo Soares, no Centro, a vítima Samuel Bezerra da Silva, 18 anos, foi alvejado e morreu no local. Já Ery Johnson da Silva correu dos criminosos mas mesmo assim foi atingido por três disparos. Ele foi socorrido para o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, e sobreviveu.

Após investigações da Polícia Civil, sob o comando do delegado regional Gustavo Xavier, chegou-se à autoria do crime. As prisões dos suspeitos foram representados e o juiz da comarca de Feira Grande, Lisandro Suassuna, decretou a prisão temporária de 30 dias contra Ivanir Germano dos Santos Neto, vulgo Neto ou Netinho, 21 anos; Gildá Germano dos Santos, 43 anos e pai de Netinho; e James Germano dos Santos, vulgo Jurandir, 37 anos, tio de Netinho e irmão de Gilda.

James foi preso em seu local de trabalho, no Hospital de Emergência do Agreste, onde o mesmo é vigilante. Gildá e o sobrinho foram presos em suas casas na cidade de Feira Grade. Já um quarto indivíduo, identificado pelo nome Itamar Diego Pereira Soares, vulgo Timorinho, que seria o líder do grupo, não foi encontrado nos endereços e é considerado foragido da justiça alagoana.

De acordo com o radialista Cláudio Barbosa, que conversou com James na Central de Polícia em Arapiraca, no bairro Baixão, para onde os suspeitos foram levados, ele nega qualquer participação e diz estar com a consciência tranquila.

De acordo com a polícia, o crime foi motivado por uma dívida de drogas que as vítimas do atentado teriam com o grupo.