A prefeitura de Arapiraca tem duas prestadoras de serviço para fazer o mesmo trabalho: transporte de servidores, colaboradores e material de trabalho. Uma das prestadoras funciona na capital do Agreste, uma cooperativa arapiraquense. A outra é uma empresa privada, com sede em Maceió. Até aí, tudo certo, nenhuma ilegalidade.

Acontece que um carro com motorista, da cooperativa arapiraquense, tem custo de aproximadamente R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por mês. Já a locação de veículo por meio da firma particular alcança o dobro deste valor e com um detalhe: sem motorista.

Por mais absurdo que possa parecer, a operação tem amparo legal, apesar de representar um custo maior para os cofres municipais. Se no discurso existe austeridade e corte de despesas, a prática do gestor arapiraquense aponta para o contrário de suas declarações.

Além disso, o contrato com a empresa maceioense deixa de gerar emprego e renda em Arapiraca, como reclama o autor da denúncia.

O motorista que é pai de família esteve na redação do 7Segundos na manhã de sábado (20) e conversou com o repórter Max Farias.

“Eu queria muito que o prefeito Rogério Teófilo tivesse a consciência de colocar o pessoal daqui de Arapiraca, nós que votamos nele”, questionou o autor da reclamação que teme sofrer retaliações e por isso não terá a identidade revelada.

Ele disse ainda que é um dos cerca de 40 motoristas que estão em ‘lista de espera’ para trabalhar a serviço da prefeitura de Arapiraca, por meio da cooperativa de locação de veículos.

Considerando que o contrato assinado em 08 de novembro de 2017 tem validade de um ano e pode ser renovado por mais 12 meses, a prioridade que o Rogério Teófilo prometeu aos arapiraquense deve ficar para o último ano de sua gestão.

Confira a entrevista exclusiva do 7Segundos: