De forma pioneira, Alagoas inicia cadastro biométrico no sistema prisional
Uma parceria inédita no país está gerando mais controle na gestão prisional, segurança e celeridade processual. Desde o dia 12 de janeiro, o cadastro biométrico é uma realidade no sistema prisional de Alagoas. As secretarias de Estado da Ressocialização e Inclusão Social e da Segurança Pública, em parceria com o Tribunal de Justiça, atenderam à solicitação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para unificar as informações em um banco de dados.
Nesta semana, os agentes penitenciários do Presídio Feminino Santa Luzia receberam instruções e orientações dos técnicos do Tribunal de Justiça e cadastraram as custodiadas com a nova configuração.
Nesta primeira etapa, a biometria contempla apenas as internas sentenciadas da unidade feminina. Na prática, a ferramenta representa a migração das informações já existentes no Sistema de Gestão Penitenciária para uma plataforma integrada.
O analista de sistema do Tribunal de Justiça de Alagoas, Wilson Lima, comenta as vantagens da mudança. “Antes, os sistemas eram separados, e, agora, unificamos as informações, seguindo a orientação do CNJ. Estamos avançando com o treinamento dos servidores e a interação tem sido muito boa aqui no sistema prisional. Sem dúvida, essa plataforma vai potencializar o poder de atuação dos agentes da segurança pública”, afirma o analista.
O chefe de Serviços Penais, agente penitenciário Ricardo Bispo, fala sobre a atenção dada pelos servidores para aplicar a nova metodologia que otimiza a gestão prisional. “A receptividade foi muito boa. Estamos empenhados em aplicar o sistema em todos os presídios. Essa mudança traz mais celeridade na análise processual, sobretudo, nos alvarás de soltura, além de evitar a duplicidade de informações”, salienta Bispo.