PF realiza prisão de grupo que ameaçava servidores públicos

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (4) a operação Recidiva, para desarticular um grupo criminoso que ameaçava servidores públicos. A organização, alvo em abril deste ano da Operação Púnico, era especializada em inserir dados falsos nos sistemas de informação do INSS e criar benefícios a pessoas que não tinham direito a eles.
Após o esquema ser descoberto pela PF, em março, servidores passaram a ser ameaçados para permitir a continuidade das fraudes. Em abril foi realizada a Operação Púnico contra o grupo criminoso mas, apesar das três prisões, as ameaças não cessaram o que gerou novas investigações e a ação policial de hoje.
Estão sendo cumpridos 1 mandado de prisão preventiva e 9 mandados busca e apreensão, além de um novo mandado de prisão contra o homem preso em abril. As ações ocorrem nos municípios de São Paulo, Praia Grande, Diadema, Ribeirão Pires e Aguai. Todos os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal de Santo André.
O grupo investigado forjava documentos e, em conluio com o servidor preso em abril, obtinha benefícios de auxilio reclusão fraudulentos para presos que não tinham direito ao benefício. Como após a Operação Púnico as ameaças contra a chefe da agencia do INSS continuaram, investigações levaram à líder dos investigados, pessoa presa na data de hoje.
Operação Púnico
O inquérito teve início dia 22 de março com a informação de que a chefe da agência da Previdência Social em Santo André estava sendo ameaçada após ter descoberto um esquema criminoso envolvendo um servidor lotado naquela mesma agência e de ter, em razão disso, cortado seu acesso aos sistemas de inserção de beneficiários. As ameaças haviam se iniciado no dia seguinte ao corte do acesso. Após algum tempo, o gerente-executivo também começou a receber ameaças por telefone. As ameaças de agressão e morte mencionavam familiares.
A pedido da PF, o INSS realizou uma breve varredura nas atividades do servidor, em razão da necessidade de ação rápida, tendo verificado 12 benefícios que ele havia processado. Dessa análise, 100% dos benefícios tinham indícios de fraude. A COINP aprofundou a análise dos casos e verificou outras fraudes envolvendo o grupo investigado.
Os investigados respondem, na medida de suas participações, pelos crimes de inserção de dados falsos em sistemas informatizados da União, estelionato contra a União, ameaça e organização criminosa, com penas que variam de 1 mês a 13 anos e 4 meses de prisão.
A PF agiu em conjunto com o INSS, o Ministério Público Federal e a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária do Ministério da Fazenda (COINP), que garantiram toda a integração necessária para uma investigação criminal célere e bem-sucedida.
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