Haddad: Virar será difícil, mas menos do que "aguentar" governo Bolsonaro
Ao comentar a pesquisa Ibope divulgada na noite desta segunda-feira (15), o candidato à Presidência Fernando Haddad (PT) afirmou que virar os números de intenção de votos apontados pelo levantamento vai ser uma "tarefa difícil", mas menos do que "aguentar" um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL).
"É uma tarefa difícil, mas vai ser muito mais difícil aguentar o governo desse cara", disse.
Ibope desta segunda mostrou Bolsonaro com 59% dos votos válidos, contra 41% de Haddad, A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Para Haddad, é "mais fácil trabalhar muito" nos próximos 14 dias, a reta final até a data do segundo turno, marcado para 28 de outubro, do que "ter que suportar o peso da rotina" de ter Bolsonaro como presidente.
O petista participa nesta segunda (15), dia do professor, de um ato em homenagem aos docentes na sede da Apeoesp, em São Paulo. Ao se apresentar aos presentes, Haddad ressaltou seus anos à frente do MEC (Ministério da Educação) e lembrou que tanto ele como sua mulher, Ana Estela, são professores universitários. Haddad também acenou para movimentos sindicais e de pais e mães, que, segundo ele, o ajudaram a implementar uma agenda no ministério.
Haddad também criticou Jair Bolsonaro e disse "lamentar" que seu adversário não esteja comparecendo aos debates.
"Eu lamento que hoje eu não esteja debatendo com meu adversário. Estava marcado um debate. Consigo entender as razões por que ele não debate. Porque a campanha dele está baseada apenas em mentiras que ele divulga no Whatsapp. Se você desativar o Whatsapp por cinco dias, o Bolsonaro desaparece".