Governo Federal permitirá erros de revisão e publicidade em livros didáticos
Com as novas regras, também não será mais necessário que os materiais tenham referências bibliográficas

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) mudou em 2 janeiro o edital para os livros didáticos que serão entregues em 2020. Não será mais necessário que os materiais tenham referências bibliográficas. Também foi retirado o item que impedia publicidade e erros de revisão e impressão.
Os livros, no entanto, já foram enviados em novembro ao MEC para avaliação. Agora, editoras temem que seus livros sejam reprovados ou que livros de baixa qualidade sejam incluídos.
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foi se tornando, ao longo dos anos, muito rígido na escolha dos livros, o que era muito elogiado no meio. Por exemplo, materiais que tivessem erros em mais de 10% das páginas eram desclassificados.
A não exigência também abre espaço para conteúdos que não sejam baseados em pesquisas, já que não há necessidade de citação da origem do material.
O item sobre propagandas retirado do edital mencionava que os livros não podiam ter “publicidade de marcas, produtos ou serviços comerciais”. Dessa maneira, não era permitido incluir ilustrações, mesmo que para análise de texto, por exemplo, de um anúncio publicitário verdadeiro.
Também foi retirada a exigência de as ilustrações “Retratar adequadamente a diversidade étnica da população brasileira, a pluralidade social e cultural do país”. Ou seja, as figuras presentes nos livros didáticos não precisariam, por exemplo, mostrar negros, brancos e índios. Um livro com apenas ilustrações com crianças brancas seria aprovado.
Veja também
Últimas notícias

Prefeitura de Palmeira dos Índios anuncia suspensão temporária de repasses ao CSE

Prefeitura mantém inscrições abertas para cursos profissionalizantes para jovens e adultos

“Até quando?": Prefeita Ceci se manifesta diante de novos casos de violência contra a mulher em AL

Secretaria de Educação realiza projeto sobre história de Matriz de Camaragibe
Deputado Cabo Bebeto critica remuneração de procuradores do Estado de Alagoas

Polícia Civil investiga caso de violência psicológica e patrimonial contra empresária
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
