Ninguém tem de ficar preocupado com a alta do dólar, diz Paulo Guedes
Moeda atingiu a maior cotação desde setembro do ano passado

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira (17) que não há motivos para se preocupar com a recente turbulência no mercado financeiro. Nos últimos dias, investidores têm demonstrado preocupação com a capacidade do governo de endereçar a agenda de reformas, em especial as medidas da área fiscal.
Nesta sexta, o dólar chegou a valer R$ 4,1122, maior cotação intradia desde 20 de setembro do ano passado. Já a bolsa de valores opera abaixo dos 90 mil pontos.
"Se a bolsa cai ou o dólar sobe um pouco, isso é barulho. Ninguém tem de ficar preocupado", disse Guedes durante participação em evento no Rio de Janeiro. "Tem uma dinâmica mais forte, construtiva e positiva (sendo construída na economia brasileira)."
Os investidores monitoram, sobretudo, a capacidade política do governo Jair Bolsonaro de aprovar no Congresso uma reforma da Previdência que traga uma economia robusta. Considerada fundamental para o acerto das contas públicas, a proposta de reforma apresentada pela equipe econômica prevê um impacto fiscal de R$ 1,2 trilhão em 10 anos.
"Se fizermos uma reforma de R$ 1 trilhão, temos potencial para lançar o sistema de capitalização", afirmou Guedes. "Na minha relação com o Congresso, tenho visto muito sensibilidade com o tema."
Com uma eventual aprovação da Previdência, o ministro também acredita que as expectativas com a economia brasileira vão melhorar a partir do segundo semestre. Na terça-feira, em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, Guedes disse que a economia do país está no "fundo do poço" e reduziu a previsão de crescimento da economia deste ano de 2% para 1,5%.
"O crescimento não esta caindo, o que está caindo são as expectativas de crescimento que estavam altas", afirmou Guedes nesta sexta.
No primeiro trimestre, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central, indicou que a economia brasileiraencolheu 0,68% no 1º trimestre. Com o franco início de ano, bancos e consultorias estão reduzindo as expectativas para a economia neste ano e prevendo um crescimento próximo de 1%.
"Daqui a dois, três, quatro meses vamos ter um desfecho virtuoso, e as expectativas vão ser mais favoráveis."
Últimas notícias

Sesau discute fluxo de acesso a medicamento que evita infecções em recém-nascidos

Mulher é vítima de ameaças por parte do ex-companheiro em Olho d’Água do Casado

Entregadores por aplicativo protestam na Avenida Fernandes Lima, em Maceió

Paraguai investiga ataque hacker do Brasil, que culpa gestão Bolsonaro

Protagonismo das vereadoras na Câmara de Maceió fortalece a defesa pelos direitos das mulheres

Compras em sites internacionais ficam mais caras, a partir desta terça (1º), em AL
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
